O grupo Guararapes, controlador da rede Riachuelo, do presidenciável Flávio Rocha (PRB), sofreu na quinta-feira, 10, um revés na ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio Grande do Norte por suposto uso deturpado da terceirização de profissionais no setor têxtil. Na noite de quinta, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Lélio Bentes, determinou a suspensão de uma liminar concedida ao grupo Guararapes pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT-21), que permitia o ingresso de novas partes no polo passivo da ação.
O magistrado entendeu que a liminar representaria "retrocesso indevido na marcha processual, sem nulidade que o justifique, além de tornar consideravelmente mais complexa a administração do processo". A determinação de Bentes é resultado do pedido de Correição Parcial feito pelo MPT, assinado pelos integrantes do Grupo Especial de Atividade Finalística (Geaf).
"Esperamos, agora, que tudo siga o curso natural, uma vez que já estamos na fase final do processo, tendo até mesmo realizado a audiência de instrução e julgamento", afirma o coordenador do Grupo, o procurador Márcio Amazonas.
Na prática, caso a liminar fosse mantida, 61 empresas teriam de ser ouvidas no processo. Com isso, já havia sido marcada, inclusive, uma nova audiência de conciliação para a próxima terça-feira, 15 de maio. A realização da audiência representaria um retrocesso da ação à etapa inicial do andamento processual.
Estadão Conteúdo.
Na ação, o MPT argumenta que a cadeia de produção das roupas foi constituída de tal forma que foram criadas empresas que funcionariam, na prática, como "verdadeiras unidades de produção em estabelecimentos de terceiros". Em 29 empresas vistoriadas, a Riachuelo era a única contratante dos serviços. Já em outras 14, a produção era dividida entre a rede acusada e outras marcas. Assim, a petição propôs que a Riachuelo indenizasse os trabalhadores terceirizados, que, de acordo com o MPT, "recebem menor remuneração e têm menos direitos" que os contratados diretamente pela Guararapes.
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/05/11/internas_econ...
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É muito difícil as Pequenas Confecções sobreviverem com as interpretações judiciais.
Na prática, caso a liminar fosse mantida, 61 empresas teriam de ser ouvidas no processo. Com isso, já havia sido marcada, inclusive, uma nova audiência de conciliação para a próxima terça-feira, 15 de maio. A realização da audiência representaria um retrocesso da ação à etapa inicial do andamento processual.
O importante é a manutenção dos serviços e locais de trabalho.
O andamento processual é secundário.
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