Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Por Cibelle Bouças | De São Paulo

A disputa entre as maiores companhias de varejo de moda ficou mais acirrada no ano passado. As gigantes Hennes & Mauritz (H&M), Fast Retailing , dona da Uniqlo, e Inditex, controladora da Zara, abriram, juntas, mais de mil lojas. A espanhola Inditex manteve a liderança em lucro e número de lojas.

A H&M, segunda maior do setor, teve o maior crescimento no lucro. A TJX, com sede nos Estados Unidos e considerada a maior varejista de saldos de artigos de moda do mundo, é dona das redes TJ, Marshalls, Home Goods e Sierra Trading Post. Ela liderou o setor em receita. As vendas da Inditex na Europa, excluindo Espanha, responderam por 46% de sua receita. Outros 19% vieram da Espanha, 21% vieram da Ásia e Pacífico e 14%, da região Américas. Os percentuais estão em linha com a distribuição de lojas da empresa, que fechou o ano com 6.683 unidades.

A dona da Zara fechou o ano fiscal 2014 com crescimento de 5,2% no lucro líquido, para US$ 2,65 bilhões. A receita líquida cresceu 8,3%, para US$ 19,6 bilhões. A sueca H&M, que concentra 73% das lojas na Europa, foi beneficiada pelo desempenho da economia na região, pela expansão de lojas na China e nos EUA, e pela variação cambial.

A H&M fechou o ano com alta de 17% no lucro, para US$ 2,32 bilhões. No ano, a H&M abriu 379 unidades, um aumento de 12,1% no período, para 3.511 unidades. A Inditex, por sua vez, abriu 343 unidades, um aumento de 5,4% no ano, para 6.683 lojas. A abertura de lojas permite atingir públicos novos e serve como parâmetro para medir o potencial de crescimento.

No setor, a japonesa Fast Retailing (dona da Uniqlo e outras redes) abriu 304 lojas, totalizando 2.753 unidades. A companhia elevou a receita em 21%, para US$ 11,51 bilhões. O lucro caiu 13,6%, para US$ 650,3 milhões, devido a perdas com o iene e investimentos mais altos na sua expansão internacional. A GAP também teve queda no lucro de 1,4%, para US$ 1,26 bilhão, devido a investimentos na expansão internacional.

A receita cresceu 2%, para US$ 16,44 bilhões, com vendas fracas na rede Banana Republic nos EUA. Já a TJX, que concentra operações nos EUA e Europa, fez a menor expansão de lojas no ano passado, de 176 unidades, ou 5,5%, para 3.395 lojas. A dona das redes TJ, Marshalls, Home Goods e Sierra Trading Post, foi beneficiada pelo crescimento no mercado americano e a recuperação na Europa.

No ano, foi a varejista com maior receita no mundo, de US$ 29,1 bilhões, e crescimento de 6%. O lucro cresceu 2%, para US$ 2,2 bilhões, o terceiro maior do setor. A empresa foi impactada de forma negativa pelo câmbio e também à participação maior nos resultados das redes de produtos para o lar.

Valor Econômico – SP

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