Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Meta é abrir 200 em cinco anos. Até o fim do ano, serão 36 delas, com foco em experiência do consumidor e em público mais jovem.

As novas megalojas reúnem ainda todas as submarcas que foram criadas pela própria Hering como as voltadas para os públicos masculino, feminino, infantil, além das peças esportivas, íntimas e os pijamas.

Segundo Fabiola Guimarães, diretora de marca, a estratégia é rejuvenescer a marca, fundada há 143 anos, e atrair o público mais jovem, acima de 25 anos. O pontapé inicial foi dado recentemente com a abertura de novos endereços na Barra da Tijuca e em Ipanema, com decoração e estilo inspirado na natureza e arquitetura do Rio de Janeiro.

— Já somos uma marca conhecida. Com as megalojas, queremos criar uma experiência e atrair um público mais jovem com custo-benefício atrelado. E também gerar a compra para a família e aumentar a cesta do cliente. Há um ano criamos a Hering Sports, completando o guarda-chuva de marcas — diz Fabiola, quando perguntada sobre a criação de novas linhas.

Atualmente, a marca conta com 760 lojas e está presente em 10 mil pontos de venda no pais através do atacado, que responde por 62% das receita bruta da Hering. Nos primeiros seis meses deste ano, a marca atingiu receita de R$ 1,1 bilhão, uma alta de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o lucro bruto teve alta de 10,7%, para R$ 416 milhões no mesmo período.

— Vamos chegar em dezembro com 35 megalojas e poderão ser franquias também — complementa Fabiola.

Para especialistas em varejo, a estratégia de criação de uma loja que reúne todas as marcas e coleções pode ajudar a aumentar o tíquete médio da marca e reduzir despesas de logística e de mão-de-obra . A aposta no varejo físico, dizem, reflete ainda a força das vendas no mundo offline. Do total da receita da companhia no varejo, os espaços físicos somam cerca de 63% dos negócios.

— É uma saída também para a companhia ajudar a atrair franqueados e competir com as chinesas, pois oferecer diversas opções em um só local ajuda na redução dos custos, vital no momento atual de juros altos e inflação resistente — diz Miguel Fernandes Souza, analista de varejo.

De olho em sua estrutura de preços, a Hering aproveitou ainda a queda no preço do algodão ao fim do primeiro semestre para buscar melhores negociações com a compra da matéria-prima e buscou novos fornecedores fora do Brasil com custos mais competitivos. Além disso, a marca transferiu a linha de produção de malha e tecido, que eram feitas em Paraúna, em Goiás (GO), para as unidades de Goianésia (GO) e Blumenau, em Santa Catarina, gerando queda nas despesas.

— A Hering responde sozinha por 39% dos negócios do Grupo Soma. É uma marca relevante e, com certeza, referência para toda a estratégia da empresa — afirma Souza, lembrando que os investimentos de todo o grupo somaram R$ 104,3 milhões nos primeiros seis meses deste ano, maior que os R$ 86 milhões do ano passado.

Por Bruno Rosa 

Fonte: O Globo

https://sbvc.com.br/hering-quer-rejuvenescer-marca-com-megalojas/

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