Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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A norueguesa Imaan Hijab

“Cubra tudo, exceto mãos e rosto, e sua criatividade não vai ter limites”, afirma a estilista americana Sarah Musa. Ela venceu em Chicago, nesta semana, um concurso de criação de “looks” com o hijab, o véu islâmico.

Metade palestina e metade coreana, Musa era uma das participantes do American Hijab Design Contest, com a premissa de que “hijab é tão americano quanto jeans”. O evento foi organizado pela ativista americana Shaz Kaiseruddin, que pediu a estilistas que apresentassem trabalhos variando cores, camadas e texturas desse que é visto, no Ocidente, como um dos símbolos da opressão masculina contra a mulher.

“Percebi que toda a conversa sobre o hijab tinha um tom negativo”, diz Kaiseruddin. “Quis, além de desfazer preconceitos, criar um furor em torno do véu.” Nascida e criada nos EUA, filha de imigrantes indianos, Kaiseruddin afirma ter como meta que “as mulheres que crescem no país não se sintam estrangeiras. Está na hora de libertar nossa imaginação e criar visuais de ponta”.

A vencedora Musa quis criar roupas que são confortáveis e, ao mesmo tempo, chiques. “Eu faço roupas práticas que as mulheres possam usar para sair na rua”, afirma. Ela viaja a Dubai, como parte de seu prêmio. Para ela, “não há restrições” quando véu islâmico e moda se encontram na mesma cabeça. Basta que seja mantida uma regra: modéstia no modo de se vestir.

fonte: folha.com.br

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