Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Desfile de roupas íntimas masculinas: a maior preferência dos homens brasileiros hoje é das cuecas tipo boxer

"Homem só compra cueca quando ela já está desmanchando", diz a sabedoria popular. Uma pesquisa constatou um pouco (ou muito) daquilo que as mulheres já sabiam e que para alguns (homens) até poderia ser avaliado como mito. O fato é que a Invista, fabricante de matérias-primas de alta tecnologia para tecidos como o fio Lycra, apurou em levantamento feito em parceria com a empresa Strategic Insights Inc que a maioria dos homens no Brasil só compra novas cuecas quando o elástico está frouxo ou quando há buracos na peça íntima.

Ou seja, eles ainda dão pouca atenção ao vestuário íntimo quando vão fazer compras e realizam uma substituição mais por necessidade. Em um universo de 298 homens, 60% responderam que o principal motivo para comprar novas cuecas é quando o elástico já está ruim. E, em segundo lugar, com 51% das respostas, estão os tais buracos.

A pesquisa verificou ainda que o brasileiro também não gosta de gastar muito com cuecas. A maioria dos entrevistados (45%) respondeu que gasta entre R$ 10 e R$ 19,99 numa cueca. E mais: ainda não tem uma rotina de compras próprias de cuecas. Questionados "com que frequência você mesmo faz as compras?", somente 35% dos homens responderam que compram "sempre" novas cuecas. O percentual chama a atenção porque é uma média baixa em relação a outros países.

"Se pegarmos as informações de outros seis países, esse indicador do Brasil, de 35%, é o menor. E também é mais baixo do que a média de 49% constatada no conjunto dos países analisados. Ou seja, o homem brasileiro não tem o hábito de compra da cueca", explica Silvana Valente, gerente de produto da Lycra. Segundo ela, isso pode indicar que muitas vezes ainda são as mulheres que fazem as compras da roupa íntima dos homens.

Mas nem tudo está perdido: o estudo constatou que mais homens brasileiros estão usando cuecas do tipo boxer (que lembram um short) que as do tipo slip (mais simples): 46% dos homens brasileiros vestem com mais frequência o modelo boxer; 41%, o modelo slip; e 4% vestem samba canção de tecido plano.

Além do Brasil, a pesquisa foi feita da mesma forma nos Estados Unidos, China, Brasil, Reino Unido, Itália, França e Alemanha. O objetivo era entender o processo de compra não só de cuecas, mas também de calcinhas, para que a Invista pudesse direcionar o seu lançamento de produtos. O público-alvo envolveu homens e mulheres de 18 a 49 anos. Embora a pesquisa tenha sido feita em 2011, somente agora está sendo divulgada.

Já pelo lado feminino, a pesquisa ouviu 300 mulheres no país e concluiu que a mulher brasileira tem um comportamento diferente do homem brasileiro na hora da compra de roupa íntima: gosta de adquirir novas calcinhas assim que vê novidades. E aceita pagar mais por tecnologia no tecido ou por ter algo diferente acoplado à calcinha, como detalhes em renda. E a maioria das mulheres brasileiras ouvidas na pesquisa (44%) gasta entre R$ 20 e R$ 39,99 por uma calcinha, ou seja, o dobro do desembolso do homem. A compra ocorre por impulso. OK, talvez os homens também já soubessem disso.

A preferência das mulheres é pelo modelo tanga, que vem em primeiro lugar, com 39% das preferências, seguida pelo modelo biquíni, com 23%. As duas principais razões para a troca da calcinha velha por uma nova? Na liderança das preferências veio a resposta "queria algo novo", com 66%. Em seguida, "porque o elástico perdeu elasticidade na cintura", justificativa dada por 62% das mulheres entrevistadas.

A pesquisa de moda íntima, nesses moldes, foi a primeira feita pelo grupo Invista, por isso não é possível uma comparação com dados de anos anteriores.

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