Balanço do quarto trimestre mostra sinais de piora do cenário da varejista e banco recomenda a venda dos papeis
SÃO PAULO – A Lojas Renner é a principal candidata ao melhor balanço do setor varejista no quarto trimestre. Divulgados nesta quinta-feira (4), seus números causariam inveja em qualquer rival. Em um ano de queda geral do comércio, a Renner faturou 10% mais e seu lucro cresceu 15% sobre o mesmo período de 2014. Bom? Nem tanto. Para o Deutsche Bank, é hora de os investidores venderem suas ações, diante dos sinais de deterioração detectados.
O primeiro fator que deixou o banco alemão de orelha em pé foi o própriolucro líquido. É verdade que os R$ 251 milhões registrados no quarto trimestre representam um incremento em relação ao período comparado, mas o Deutsche e a média dos analistas do mercado esperavam mais. Para ser mais exato: o número ficou 17% abaixo do estimado pelo banco, e 13% abaixo da média das projeções.
Em relatório assinado pelo analista Marcel Moraes, o Deutsche atribui a frustração da expectativa, entre outras razões, à incapacidade da empresa de diluir seus custos operacionais e ao aumento de provisões com inadimplentes. Este, aliás, é o item que mais preocupa a instituição. As perdas com crédito, já descontado o dinheiro que conseguiu recuperar, aumentaram 60%, para 85 milhões. O índice de inadimplência do Cartão Renner (o cartão de crédito da companhia) fechou dezembro em 12,8%, acima dos 12% do mesmo período de 2014.
“Os resultados moderados da Renner deveriam soar bem, se comparados com os esperados para seus rivais, que podem ser fortemente afetados pelo cenário econômico desfavorável”, diz o Deutsche Bank. “Mesmo assim, recomendamos aos investidores que reduzam sua exposição à Renner, já que o enfraquecimento das vendas e das margens, somado ao aumento da inadimplência, potencialmente põem em risco as estimativas.” O preço-alvo projetado para as ações ordinárias da varejista (LREN3) é de R$ 18,20 para dezembro.
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As perdas com crédito, já descontado o dinheiro que conseguiu recuperar, aumentaram 60%, para 85 milhões.
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