A produtora de moda destaca que a aceitação do modelo depende da região e do estilo da consumidora, embora não seja o ideal para quem deseja passar o dia no sol e quer priorizar o bronzeado, pois a marca fica grande. “É uma ótima opção para resorts ou até mesmo para aquela reunião da empresa ou entre amigos, onde o ponto de encontro é a piscina. É um modelo mais comportado, mas nem por isso deixa de ser sexy e sensual.”
Segundo Juliana, a hot pant remete aos anos 60, quando as divas de cinema de Hollywood eram ícones de beleza e a palavra de ordem era classe e sofisticação.
A escolha dos modelos foi feita em conjunto com Sandra Menon, da Arte Sedução. Para isso, levou-se em conta o biquíni que valorizasse as curvas de cada uma das candidatas em particular, pois alguns tons de pele combinam mais com cores sólidas, outros com estampas mais vivas.
“Resolvi substituir a entrada coletiva de maiôs pelas hot pants exatamente para dar um ar de modernidade e trazer uma novidade maior com informação de moda para quem estava assistindo ao desfile. Para que o público conseguisse perceber e entender que esse modelo não é digno só de editoriais de revistas, mas que conseguimos, sim, trazê-lo para a nossa realidade diária”, relata Juliana.
Ela acredita que todas as mulheres deveriam se permitir, pelo menos uma vez na vida, usar uma hot pant, por ser uma peça que valoriza as curvas tradicionais e esconde a barriguinha extra.
Desfiles e cruzeiros
Em geral, as lojas de moda praia de Beltrão constataram que houve procura pelas hot pants, mas nada se compara aos biquínis tradicionais. “Existe procura pelo retrô, mas esse modelo é ideal para desfiles, cruzeiros e praias, e para quem gosta, mas ainda é a minoria”, diz Joice Malacarne, da Rosa Choc.
Ivete Dalchiavon, da Atrevida Moda Íntima, é grande a procura pelos biquínis de cós alto, motivada principalmente pela curiosidade, pois quem prova demonstra não gostar muito. Isso acontece porque a parte de baixo precisa ficar firme, para não descer, e isso marca, dividindo o corpo.
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