Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

IBGE: Produção Industrial Brasileira cai 3,6% em Outubro em comparação ao mesmo período de 2013. Já o nosso têxtil teve -6,0%

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 3,6% em outubro de 2014, com perfil disseminado de resultados negativos, já que as quatro grandes categorias econômicas e a maior parte (23) dos 26 ramos apontaram redução na produção. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 16,5%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos de metal (-13,9%), metalurgia (-8,3%), máquinas e equipamentos (-8,0%), outros produtos químicos (-5,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,5%) e produtos de minerais não-metálicos (-4,6%). Por outro lado, entre as três atividades que aumentaram a produção, os principais impactos foram observados em indústrias extrativas (6,4%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,3%).

 

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-11,4%) e bens de consumo duráveis (-9,4%) assinalaram as quedas mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (-2,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,1%) também apontaram resultados negativos nesse mês, mas com intensidade menor do que a média nacional (-3,6%).

 

O setor produtor de bens de capital recuou 11,4% no índice mensal, oitava taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e com intensidade maior do que a verificada no mês anterior (-9,5%). O segmento foi influenciado pelo recuo observado na maior parte dos seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 19,8% de bens de capital para equipamentos de transporte. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital agrícola (-18,5%), para construção (-19,5%), para fins industriais (-3,0%) e para energia elétrica (-3,6%), enquanto o grupamento de bens de capital de uso misto (6,6%) apontou o único resultado positivo.

O segmento de bens de consumo duráveis, ao recuar 9,4% no índice mensal, também assinalou o oitavo resultado negativo consecutivo e queda mais intensa do que a verificada em setembro (-7,1%). Em outubro, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-13,3%). Outros impactos negativos importantes vieram de eletrodomésticos da “linha marrom” (-19,5%), motocicletas (-17,2%), móveis (-5,3%) e eletrodomésticos da “linha branca” (-4,2%). Por outro lado, a principal influência positiva foi observada no grupamento de outros eletrodomésticos (1,7%)

A queda na produção de bens intermediários (-2,8%) em outubro de 2014, oitavo resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior, foi explicada principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,2%), produtos de metal (-16,1%), metalurgia (-8,3%), outros produtos químicos (-5,8%), produtos de minerais não-metálicos (-4,6%), produtos de borracha e de material plástico (-3,9%), celulose, papel e produtos de papel (-3,6%), produtos alimentícios (-1,5%), máquinas e equipamentos (-5,3%) e produtos têxteis (-6,0%). As pressões positivas foram assinaladas por indústrias extrativas (6,4%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (7,4%). Ainda nessa categoria, vale citar também os resultados negativos observados nos grupamentos de insumos para construção civil (-6,0%), que marcou a oitava queda consecutiva nesse tipo de comparação, e de embalagens (-3,3%), que volta a recuar após acréscimo de 0,6% em setembro último.

 

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis, com variação de -0,1%, também mostrou resultado negativo e reverteu a expansão de 2,0% assinalada em setembro. O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pelo recuo observado no grupamento de semiduráveis (-3,0%). Por outro lado, o subsetor de carburantes (3,9%) assinalou o único resultado positivo nesse mês, enquanto os grupamentos de não-duráveis (0,0%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (0,0%) registraram variação nula na comparação com igual mês do ano anterior

Com informações do IBGE

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