Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Imagens com 100.000 dpi são impressas sem tinta
As imagens coloridas são gravadas em saliências físicas feitas sobre a superfície do material, dispensando tintas ou corantes. [Imagem: AStar]

Imagens definitivas

Há cerca de dois meses, pesquisadores de Cingapura anunciaram uma nova técnica de microfotografia que, segundo eles, abre caminho para o registro definitivo do conhecimento.

Só havia um porém na tecnologia: as imagens só podiam ser gravadas em preto e branco.

Agora eles conseguiram superar essa limitação, e ainda atingiram a impressionante resolução de 100.000 dpi.

As imagens são gravadas em saliências físicas feitas sobre a superfície do material, dispensando tintas ou corantes.

Isto as torna adequadas, além de guardar o conhecimento atual sem risco de perdas, para a criação de quadros coloridos para propaganda e como medidas de segurança contra a pirataria.

Para se ter uma ideia da precisão alcançada pela técnica, as impressoras industriais alcançam hoje 10.000 dpi.

Impressão sem tinta

A nova técnica não é exatamente uma impressão, mas uma litografia, criada com a construção de minúsculas nanoestruturas sobre metal.

Imagens com 100.000 dpi são impressas sem tinta
Além da própria nanoestrutura, o espaçamento entre elas e sua distribuição são determinantes na criação das imagens. [Imagem: Kumar et al./Nature Nanotechnology]

Essas nanoestruturas são construídas de forma a refletir a luz de forma seletiva, o que permite dar cor às imagens.

"Em vez de usar diferentes corantes para diferentes cores, nós codificamos a informação da cor no tamanho e na posição de minúsculos discos de metal. Esses discos interagem com a luz por meio do fenômeno da ressonância plasmônica," explica Joel Yang, criador da técnica.

A equipe criou uma base de dados de cores com suas correspondentes nanoestruturas - além da própria nanoestrutura, o espaçamento entre elas e sua distribuição são determinantes na criação das imagens.

"A resolução das imagens coloridas depende muito do tamanho e do espaçamento entre os nanopontos individuais de cor," explica o professor Karthik Kumar, membro da equipe.

"As simulações de computador foram essenciais na compreensão de como as estruturas dão origem a cores tão ricas. Este conhecimento está atualmente sendo utilizado para prever o comportamento de matrizes de nanoestruturas mais complicadas," disse outro membro da equipe, Ravi Hegde, sinalizando para outras novidades a curto prazo.

Fonte:|http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=i...

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