Entre janeiro e maio de 2012, o déficit da balança comercial do setor têxtil e de confecção do Brasil cresceu 18,2% (excluída a fibra de algodão), acumulando um saldo negativo de US$ 2,24 bilhões, na comparação com igual período do ano passado. O resultado ocorreu devido ao decréscimos das exportações, com queda de 12,2%, totalizando US$ 512 milhões no período, e à expansão das importações, que cresceram 11,9%, somando US$ 2,75 bilhões. Vale destacar que somente as importações de vestuário cresceram 41,1% em valor e 32,5% em toneladas.
As informações foram divulgadas ontem pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Segundo a entidade, a importações acumuladas desde janeiro até ontem já eram superiores a R$ 3,133 bilhões, número que, de acordo com o "Importômetro" da Abit, mostra que mais de 352 mil postos de trabalhos deixaram de ser gerados setor brasileiro.
Entre janeiro e abril de 2012, o setor têxtil e de confecção registrou a geração de 11.692 novos postos de trabalho, 70% menos que no mesmo período do ano passado quando já haviam sido criadas 16.536 vagas.
A produção física dos setor também tem sido afetada, registrando recuo de 7,59% entre janeiro e abril deste ano, na comparação com igual período de 2011, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somente em vestuário, a queda na produção foi de 13,49% no período. Já o varejo, teve cresceu 0,45%, expansão abastecida pelo alto volume de produtos importados.
Medidas
A fim de restabelecer a competitividade da indústria têxtil brasileira, o governo federal anunciou, na semana passada, a ampliação da margem de preferência de compras governamentais, que passou de 8% para 20%.
"Com a nova margem de preferência, poderemos competir de forma mais equilibrada com os produtores asiáticos. Neste sentido, podemos citar o caso dos exportadores chineses que contam com 27 tipos de incentivos para baratear ainda mais o preço. É preciso mudanças contínuas e profundas nas estruturas de produção. As medidas anunciadas pelo governo há alguns dias, mostram uma sensível preocupação com a desindustrialização e redução dos empregos no País, mas ainda não são suficientes", explica o presidente da Abrit, Aguinaldo Diniz Filho.
Fonte:|http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1150260
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Acho um absurdo as grandes magazines comprarem produtos importados com preço pequeno, e quando chega nas lojas com alta preço, e fora a qualidade da mercadoria vem com mal cheiro, já o tipo do tecido é porcaria, ou até mesmo modelagem é pequeno.
Agora aquele fornecedor que faz mercadoria nacional e entrega para as grandes magazines, tem alta qualidade, só que o preço final acaba valendo comprar.
Temos que acabar com os produtos têxteis importados.
SE O LUIZ AMÉRICO MEDEIROS EX PRESIDENTE DA ABIT FOSSE VIVO A P...... DESSE GOVERNO JÁ TINHA CAIDO !
OU IA, OU RACHAVA ! ALGUMA COISA IRIA ACONTECER. CANSEI DE VER ELE PEITAR DELFIM NETO E OUTROS EXPOENTES DO GOVERNO CARA A CARA, DEFENDENDO OS INTERESSES DA INDUSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA. AGORA UNS BUNDAS MOLES DO PT FAZEM O QUE QUEREM E ATOLAM NOSSA INDUSTRIA TÊXTIL CADA VEZ MAIS NO FUNDO DO POÇO. ENQUANTO ISSO, A INDUSTRIA AUTOMOBILISTICA E SEU MAIOR REPRESENTANTE LULA DA SILVA NÃO PODE DAR UM ESPIRRO QUE O GOVERNO ACODE COM MEDIDAS PROTECIONISTAS , REDUÇÕES DE IMPOSTOS, REDUÇÃO DE JUROS PARA COMPRA DE AUTOMOVEIS ETC. AH !!! QUE SAUDADES DO MEU AMIGO LUIZ AMERICO MEDEIROS .....
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