Cresce a cada dia o número de artigos e matérias relacionadas ao tema impressão digital e sublimação no mundo da moda. E isso se deve à grande explosão do assunto “personalização” de peças. As grande corporações e empresas têxteis, estão investindo em equipamentos digitais em seus parques fabris.
Tudo isso porque a impressão digital têxtil, e a sublimação permitem às confecções uma reprodução precisa de uma maior variedade de imagens, sem a separação de cores. Com efeitos fotográficos exatos da imagem vista no computador, essa nova técnica permite fazer alterações de cor e design de forma espontânea, para obter detalhes sutis e complexos para imprimir com maior facilidade do que os métodos convencionais.
“A moda digital está presente em todas as grandes corporações de estamparia. Algumas delas já estão fazendo análises com objetivo de migrarem sua produção geral de poliéster para a tecnologia digital. Existem várias empresas que hoje adotam a sublimação em sua produção com excelente resultado”, explica Marcio Caillaux, Gerente Geral da Marabu do Brasil.
Antes dessa tecnologia o designer tinha que fazer tudo através de mesa de serigrafia ou estampa rotativa e isso levava mais tempo para produzir, tinha o custo de gravação e a metragem mínima era bem maior para ser estampada. Em contraste, as impressoras digitais de tecido tendem a especializar-se em pequenas tiragens. Com a impressão digital não há limitações de cores. Se um designer criar um desenho com 500 cores, pela primeira vez na história da moda ele vai poder ser impresso no tecido.
A impressão digital de sublimação para fibras de poliéster, usando tinta de sublimação, está ganhando muito espaço por causa do seu custo mais baixo, bem como o surgimento de tecidos de poliéster mais apropriados para roupas. Os dois processos se parecem, pois na origem os dois são digitais. A técnica de impressão digital é feita diretamente sobre o tecido, que após a impressão segue para o acabamento, onde se obtém mais qualidade no toque e coloração. No caso da sublimação o arquivo é impresso diretamente em um papel, que depois será levado para uma calandra onde ocorre o processo de transferência do desenho para o tecido através do calor.
http://sindivestuario.org.br/2015/04/impressao-digital-transforma-o...