Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Indústria foi o setor com o pior desempenho no PIB de 2014

Setor registrou queda de 1,2% no ano passado.
Indústria de transformação foi a que teve recuo mais expressivo, de 3,8%.

Em 2014, as máquinas trabalharam em ritmo mais lento. A indústria registrou o pior resultado, com queda de 1,2%. A indústria de transformação, que inclui, fabricantes de automóveis, máquina e produtos têxteis foi a que teve um recuo mais expressivo, de 3,8%. Para os empresários, além da desaceleração da economia, a Copa do Mundo reduziu os dias úteis e influenciou no desempenho negativo.

Em uma indústria têxtil o ritmo da atividade foi desacelerando ao longo de 2014. No total, a produção caiu 12%. Para evitar um quadro pior, o dono decidiu começar a prestar serviço para outras empresas do setor. Para ele, vários fatores influenciaram para que o ano passado não fosse positivo para os negócios.

“Caiu a demanda. A qualidade de produtos asiáticos aumentou ainda mais. O câmbio estava muito apreciado, então, entrou muito tecido importado chinês e, no final do ano, começou já a ter o desaquecimento da economia. Não foi muito fácil, não”, diz Rogério Kadayan, empresário da Kenya Indústria Têxtil.

O cenário ruim para quem produz tecidos reflete em toda a cadeia e chega nos fabricantes de máquinas para a indústria têxtil. No ano passado, a produção da fábrica diminuiu 15%. Com o mercado interno ruim, eles aumentaram as buscas por clientes em outros países, principalmente na América Latina.

“Se eu comparar com a média nos últimos três anos, realmente, houve uma redução das vendas, mas aí foi um encolhimento do mercado que não estava tão comprador. Porém, deu para cumprir as metas, principalmente, aumentando os níveis de exportação”, explica Ricardo Rossi, gerente da Avanço;

O setor automotivo também não ficou com saudade do ano que passou. Muitas montadoras demitiram e passaram a oferecer programas de demissão voluntária, para cortar custos. A produção fechou 2014 com uma queda de 15,3%.

“Nós tivemos a Copa do Mundo, com feriados e dias de não-venda bastante intensos. Por outro lado, terminada a Copa, entramos no período de eleição e foi, portanto, um ano bastante difícil, com um clima também de perda de confiança bem complicado”, conta Luiz Moan, presidente da Anfavea.

Para o fabricante de materiais elétricos a palavra que define 2014 é “difícil”. Com o cenário econômico houve corte de 7% no número de funcionários e as vendas caíram muito para um dos principais clientes: a construção civil. Se o ano passado não foi positivo, a expectativa para 2015 também não é nada otimista.

“2015 não escapa de ser um ano esquálido na economia e acredito que na construção civil também. A construção civil comercial, residencial, deve se manter em baixo nível, mas estável. O grande canteiro de obras da infraestrutura no Brasil está sendo seriamente atingido por falta de grandes projetos”, diz Luis Valente, presidente da Steck.

FONTE: Portal G1

Exibições: 50

Responder esta

© 2024   Criado por Textile Industry.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço