Neste momento de combate ao novo coronavírus, fábricas do setor têxtil e de confecções estão se organizando para produzir, em caráter de urgência, produtos com alta demanda como máscaras, aventais e abrigos, fundamentais para os profissionais da saúde e toda a população.
“Nesse sentido, nossa indústria, buscando superar os desafios presentes, está trabalhando, nos locais onde as fábricas podem funcionar, para converter o processo de fabricação à produção de máscaras, aventais, abrigos e outros produtos, muitos dos quais vinham sendo importados, para atender às necessidades prementes geradas pela pandemia do novo coronavírus”, explica o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel.
A Abit informa que trabalha com sindicatos e lideranças locais, dada a capilaridade geográfica das fábricas, para fazer o reposicionamento da produção na maior rapidez possível, para atender a uma demanda urgente do país,
“Com esta ação, estamos procurando oferecer aos médicos e profissionais de saúde materiais importantes para o trabalho e proteção na luta contra a covid-19, bem como à sociedade como um todo”, diz Pimentel.
Mas a conversão da linha de produção depende das características das fábricas, da disponibilidade de matéria-prima que atenda às especificações técnicas, da possibilidade das fábricas poderem trabalhar face a restrições existentes em estados e municípios, bem como da logística e mobilidade possíveis no contexto das medidas restritivas de circulação que vêm sendo adotadas.
Pimentel lembra que a indústria têxtil e de confecção está bem estruturada em termos de recursos humanos, parque produtivo e know how para dar essa resposta ao país. “São cerca de 28 mil empresas, que empregam formalmente 1,5 milhão de pessoas, mobilizadas na guerra contra a pandemia”, finaliza o presidente da Abit.