Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Indústria têxtil brasileira encolheu 19,8% em relação a 2019

Abrapa divulgou estimativas para a safra 2020/2021.

Nesta segunda-feira (21.09) foram divulgados os números da safra 20/21, durante a reunião da Câmara Setorial do Algodão e seus Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa), que, além dos cotonicultores, representados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), também congrega os elos da indústria, exportação, dentre outros.

De acordo com a assessoria de imprensa, o cotonicultor brasileiro decidiu plantar um pouco menos na safra 2020/2021. Serão 1,4 milhão de hectares, contra 1,6 milhão de hectares no ciclo anterior (-12%), com expectativa de produção de, aproximadamente, 2,5 milhão de toneladas de pluma, 13% menos que na safra 2019/2020, quando o país colheu 2,9 milhões de toneladas.  Para o presidente da Abrapa e da câmara setorial, Milton Garbugio, a rentabilidade foi o fator primordial para a redução de área de área de plantio. “O setor amargou um grande baque com a pandemia da Covid-19. Agora, estamos vendo a rápida recuperação do mercado, mas a decisão foi tomada dois meses atrás”, explicou Garbugio. “Além da questão do preço da commodity, hoje em torno de US$0,65 por libra-peso, é preciso ter mercado para escoar a produção, tanto dentro quanto fora do Brasil. Os estoques mundiais deverão crescer em torno de 3% e, internamente, a previsão é de que tenhamos algo próximo de 422 mil toneladas de estoques de passagem, em 2020/2021. Não adianta produzir muito e não vender toda a produção”, considerou.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a indústria têxtil brasileira encolheu 19,8%. Nesse período, a de vestuário diminuiu 36%, e as vendas no varejo foram 37,6% menores. De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, a retomada do consumo está se dando de forma acelerada, após o relaxamento nas medidas de contenção da Covid-19, com a reabertura, ainda que parcial, do comércio e do setor de serviços.

Apesar de benéfica e desejável para a economia, a rapidez da volta do consumo trouxe alguns problemas para o setor. Segundo a Abit, a indústria e o varejo não previam o ritmo da retomada, compassado tanto pela demanda reprimida, quanto pela injeção de recursos oriundos do auxilio emergencial concedido pelo Governo Federal para as famílias prejudicadas pela perda de emprego e renda, impostos pelas medidas de contenção do coronavírus.

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