Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Indústria têxtil é importante fonte de geração de empregos no Ceará

Estimativa é de que existam 2 mil confecções de moda íntima no estado.
Setor gera 30 mil empregos diretos e indiretos e existe grande capacitação.

A Região Nordeste tem se destacado na indústria têxtil, principalmente no setor de moda íntima. O Ceará é hoje um dos principais produtores do país. As fábricas estão trabalhando a todo vapor e gerando novos empregos.

Máquinas de costura trabalhando o dia todo. É assim em uma fábrica em Caucaia (CE), na Região Metropolitana de Fortaleza, que produz 3 milhões de peças de moda íntima por ano. "Hoje a gente abastece todo o Sul, todo o Nordeste também, e um pouco do Mercosul a gente já vende e no futuro, se Deus quiser também, para outros países", informa Rodrigo Lima, dono da empresa.

O Ceará hoje é um dos principais produtores de lingerie do país. De olho nesse mercado, uma empresa do estado deixou de fabricar palmilhas de calçado e passou a desenvolver bojos de sutiãs. A estimativa é de que existam 2 mil confecções de moda íntima no estado. A maioria é de pequeno porte, mas muitas já atingiram um bom nível de profissionalização.

"Quase todas as empresas têm um planejamento com engenharia de produção, tem estilista, às vezes uma, duas ou mais. Então, mudou muito esse perfil. Realmente houve uma profissionalização muito grande", explica Robério Freire, presidente do SindConfecções do Ceará.

A indústria de moda íntima no Ceará serve de porta de entrada no mercado de trabalho para muita gente. Em uma empresa de confecção do estado, por exemplo, boa parte dos 500 funcionários está no primeiro emprego e, antes de chegarem à linha de produção, cada um deles passou por um treinamento.

Priscila já sabia costurar peças grandes e agora aprende a lidar com a delicadeza das calcinhas e sutiãs. Se conseguir um bom desempenho, o emprego está garantido. "A gente procura sempre crescer, aprender novas coisas e eu acho que esse ramo é um ramo que vai dar certo", acredita a costureira Priscila Cavalcante.

No Ceará, o setor gera 30 mil empregos diretos e indiretos. "Hoje em dia o mercado de trabalho de lingerie e moda íntima está muito fácil mesmo. Caso algum dia aconteça de eu sair da empresa, tem outros empregos por aí. Não tenho medo de ficar desempregado", conta Aldair de Queiroz Barros, auxiliar de costura.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/01/industria-textil-e-...

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