Com o dólar alto, o setor têxtil brasileiro viu oportunidade de aumentar vendas em função da queda da importação. Mas há polêmica entre fabricantes de confecções e de tecidos. Enquanto produtores de tecidos planos e malhas informam que estão com capacidade ociosa em função da crise, fabricantes de confecções reclamam que há falta de tecidos planos. A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), que representa grandes marcas de moda do país,informou que há pouca produção de tecidos planos no país e não há quase nada para o inverno. O empresário Armando Hess, presidente da RenauxView, indústria de tecidos planos para moda, de Brusque, afirma que quem aponta falta de produtos não conhece o setor têxtil brasileiro. – Todas as fábricas de tecidos planos do país estão com capacidade ociosa.
Tivemos,em 2015, o pior ano da história do setor. Mesmo assim, as empresas continuaram investindo em máquinas novas, tecnologias de ponta, processos e beneficiamento – informa Armando Hess. Segundo ele, o que ocorre é que muitas empresas de confecções querem comprar produtos do Brasil, com as vantagens de adquirir no país, mas com preço chinês. O industrial explica que os preços daqui são mais elevados porque a carga tributária é maior e o custo Brasil também, mas há vantagens não contabilizadas como menor custo logístico, velocidade de desenvolvimento e de entrega (que significa menor custo) e possibilidade de reposição. Ele destaca que a qualidade é semelhante porque os parques fabris são modernos em ambos os países.
Impacto da recessão
O setor têxtil é um dos que mais sofrem com a recessão. A produção de vestuário recuou 10% ano passado no país e ficou em 5,5 bilhões de peças, informa a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Para este ano, há previsão de retração de 1,8%. O setor têxtil teve queda de 14,5% em 2015 e deve crescer 9% este ano, prevê a Abit. Em função da crise, foram fechadas no país cerca de 2 mil empresas de vestuário e dezenas de indústrias têxteis no ano passado. Em Santa Catarina, a produção de têxtil teve queda de 12,2% ano passado, segundo o IBGE. O setor de confecções, recuou 2,3%.
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Se os produtores de vestuário não buscar só produto importado de baixo custo, a indústria têxtil Nacional irá recuperar pois qualidades não nos falta e imposto muito menos.
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