Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Indústria Brasileira de Roupas Sofre com Concorrência Asiática

Artigos "made in China" são cada vez mais frequentes nas grandes lojas brasileiras. Indústria reclama de concorrência desleal e aponta para as precárias condições de produção em países asiáticos.

A invasão de importados, principalmente da China, tem prejudicado a indústria têxtil e de confecções no Brasil, que está perdendo mercado para esses produtos. Apesar do aumento de 3,4% nas vendas do segmento de vestuários em 2012, houve uma queda de 4,5% na produção têxtil no país e 10,5% na de confecções.

Essa diferença entre o aumento das vendas e a diminuição na produção foi preenchida por produtos importados. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit), as importações no setor em 2011 foram de 6,17 bilhões de dólares. Em 2012, o valor subiu para 6,59 bilhões de dólares.

O cenário é preocupante, uma vez que o setor é o segundo maior empregador da indústria de transformação no país. "A expectativa é que, se as empresas não se mexerem neste ano, o mercado interno vai ser abocanhado em 30% por produtos estrangeiros", diz Daniel de Souza, professor do departamento de Ciências Econômicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

O deficit na balança comercial de têxteis e confecções era de 235 milhões de dólares em 2006. Em 2012, ele fechou em 5,3 bilhões de dólares. "Isso representa um aumento de 1.800%. O produto importado vem tomando o mercado do produto nacional, e cada vez mais rápido", ressalta Souza.

Parque fabril defasado

Setor é o segundo maior empregador da indústria de transformação no país

A perda de competitividade no setor não é um problema novo e é causada pela combinação de uma série de fatores internos e externos, entre eles o real valorizado, que contribuiu para o aumento das importações, o que, por sua vez, desestimulou a indústria a renovar seu parque fabril.

"Durante muitos anos era mais barato importar do que produzir no Brasil e isso se estendeu por longos períodos, até que a indústria não conseguiu investir em máquinas e equipamentos e, assim, não pôde trabalhar suficientemente na sua atualização tecnológica", afirma Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP.

Outros problemas internos apontados por especialistas são a alta carga tributária do país (o que encarece o preço final das roupas), a valorização do real (o que facilita a entrada dos importados), o preço da energia elétrica (uma das mais caras do mundo), a infraestrutura ineficiente do país (que faz com que o transporte da mercadoria seja muito deficiente), a falta de mão de obra especializada e os encargos sociais elevados.

Concorrência asiática

"A evolução do quadro é triste. Nós temos uma dificuldade imensa de manter essa indústria que sempre foi uma indústria competitiva no Brasil. A dificuldade é de mantê-la viva, porque a possibilidade de competirmos em pé de igualdade já foi ultrapassada", afirma Grisi.

Os fatores externos estão relacionados à situação econômica e de produção dos países asiáticos, principalmente da China, principal concorrente no Brasil. Com a crise mundial nos maiores mercados consumidores do mundo, esses países tiveram que procurar outros mercados para sua produção e encontraram no Brasil espaço para vender seus produtos.

A Abit considera a concorrência com a China desleal. Segundo a associação, os chineses mantêm sua moeda artificialmente desvalorizada – cerca de 30% em relação ao real –, além de possuírem cerca de 27 subsídios contestáveis na OMC e não seguirem as regras míninas trabalhistas, previdenciárias e ambientais. A associação argumenta que, se a demanda é mundial, as condições de produção deveriam ser iguais em todos os países.

Mudanças para elevar a competitividade

A indústria nacional tem capacidade de suprir a demanda nacional, mas, para isso, algumas mudanças fundamentais são necessárias. As medidas para aumentar a competitividade da produção nacional envolvem a qualificação da mão de obra, investimentos em infraestrutura, modernização do setor e das leis trabalhistas, redução dos impostos e a queda dos juros.

"Muitas vezes o produto é tributado duas ou três vezes durante a cadeia produtiva. Atualmente a carga tributária é em torno de 18%. Para a indústria ser competitiva, esse imposto precisava ser de no máximo 10% sobre a receita bruta", diz Souza.

A grande maioria das importações vem da China

A Abit vem organizando uma série de ações para fortalecer a indústria nacional. A associação está negociando com o governo uma reforma tributária para o setor. No ano passado, ela encaminhou um pedido de salvaguarda ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A medida visa limitar a importação de 60 produtos de confecção que correspondem a 82% do total do vestuário importado.

"No momento, é preciso 'estancar' a hemorragia das importações para que o setor têxtil no Brasil não continue a ser depauperado, enquanto não temos uma reforma tributária. Além disso, mesmo com uma reforma, é preciso enquadrar a produção chinesa nos requisitos mínimos que o mundo adota em termos trabalhistas e de meio ambiente", afirma a associação.

Consumidores e redes de lojas de varejo

Segundo a Abit, as confecções importadas já chegam a 20% nas grandes redes de loja. "Ao olhar as etiquetas das roupas vendidas nas grandes redes varejistas, como Renner, C&A, Riachuelo e Marisa, percebe-se uma predominância de produtos chineses", diz Souza.

O consumidor brasileiro não costuma verificar, antes de comprar, onde as peças são produzidas. "A cada ano que passa, os consumidores desinformados compram mais e mais produtos importados. Infelizmente não há propaganda na mídia das empresas do Brasil para inibir esses produtos importados, até porque eles ganham e lucram muito com os produtos asiáticos", afirma o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial (Sintrafite).

A C&A, a Hering, a Riachuelo e a Lojas Renner foram contatadas, mas não quiseram comentar o assunto.

Fonte:|http://www.dw.de/ind%C3%BAstria-brasileira-de-roupas-sofre-com-conc...

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pelo amor de deus mudem o disco, todo mundo ja sabe disto, ja sabe o que acarreta isto, vamos cobrar da frente parlamentar que representa o setor, pois foram eleitos pra isto se nao estao conseguindo fazer nada, vamos procurar outros meios ou outros politicos porque esta questao da china ja esgotou, precisamos buscar soluçoes, por exemplo nos juntarmos todos e tirar toda a nossa produção de dentro do brasil, para um pequeno e impossivel, mas para 1000 empresarios pequenos e moleza, ai  talvez o governo acorde.

na verdade  nosso congresso  só vai se mexer  quando  começarmos  a importar deputados  e senadores  chineses ( mais  baratos  , mais competentes  e com o dobro da carga horária )...

Na verdade o empresariado brasileiro devia tomar vergonha na cara e não comprar importado, ai teria apenas produtos nacionais, ou importados mas produzidos com dignidade, não as custas de trabalho escravo.

A culpa deste País ser uma porcaria é total de sua população, pois os Políticos nada mais são que pessoas normais eleitas por um bando de imbecís que somos nós.

adorei a ideia, pena que a constituiçao nao permite, mas voce vai ver o setor fechar as portas quando chegar aqui um monte de chines com maquinas modernas, mao de obra treeinada e dizer vamos montar nosso setor aqui, ai esta frente parlamentar que nao serve pra nada vai acordar pra jesus e vai ser tarde demais, quanto a carga horaria pode colocar 4 vezes mais pois a canalha que esta no congresso so trabalha um dia por semana salvo honrosas excessoes, porem se for para aumentar o salario deles ai sim se trabalha em feriado e fim semana madrugada a dentro



joão carlos chinelatto disse:

na verdade  nosso congresso  só vai se mexer  quando  começarmos  a importar deputados  e senadores  chineses ( mais  baratos  , mais competentes  e com o dobro da carga horária )...

Só existe produto importado porque as empresas Brasileiras importam.

E as empresas brasileiras importam porque o valor do produto importado é mais barato do que o nacional.

O problema não é APENAS a Ásia, o problema é o empresariado brasileiro, que quando entidades como CIESP e SEBRAE fazem palestras, tentam mobilizar para a modernização da empresa aparecem 5, 6 "gatos pingados".

Cade as empresas textis de Americana e região que não comparecem para se quer conhecer um programa de inovação da CIESP junto ao SEBRAE????????

Estavam acomodados em suas cadeiras, reclamando da vida.

eu concordo com o comodismo do brasileiro, especialista em reclamar, mas nao podemos descartar os encargos que sao altissimos e nossa mao de obra e muito ruim e deputados e senadores que estao la apenas porque e uma forma de ganhar muiiiiiiito sem trabalhar como dizia darci ribeiro o senado e a antecamara do ceu. alem do salario, o querecebm em negociatas e inimaginavel.

temos em  Americana   e região representantes  no congresso nacional   e no legislativo  de S Paulo, mas  vejo que  as coisas  continuam  na mesma  já  faz  muito tempo... se fala muito , mas  se faz  pouco...se  aparece muito ,mas qdo se precisa  não se acha  ninguém...ah !  sim.. qdo  se quer aparecer  para  rasgar requerimentos  e outros bichos  em frente  a mídia ele ( o político ) aparece  e com cara de mau...ou cara de pau ??? tenho vergonha   de ser  cidadão Americanense  nesta  hora... e o pior é que  votei neles.. nestes  anos todos..é como diz as escrituras " maldito é o homem que coloca sua  confiança  em outro homem "....

quando eu confio e dou meu voto a um cafageste deste, na camapnha seguinte alem de nao votar no mesmo eu faço campanha contra, para tirar o maximo de votos que puder e ja teve casos onde ele perdeu por 5 votos e eu tirei muito mais do que isto dele, porem ficar quieto e a pior decisao

Mariana, desculpe e faça da sua a minha indignação porém, a maioria das empresas de Americana se modernizaram sim. É que cada vez mais entram produtos importados da China, sejam eles têxteis, brinquedos, calcados, etc etc., essa história de falar que não investimos é uma inverdade, e somos sim muito competitivos e criativos, o que nos trava é sempre é as barreiras que temos do nosso portão para fora, exemplo, carga tributaria, leis trabalhistas, energia mais cara do mundo e com baixa qualidade. Então saiba que, existem muitas fabricas antigas em Americana e região que sobrevivem ainda de teares antigos, mais a maioria investiu e muito, muitos até demais, que é o meu caso.

Mariana Beggi disse:

Na verdade o empresariado brasileiro devia tomar vergonha na cara e não comprar importado, ai teria apenas produtos nacionais, ou importados mas produzidos com dignidade, não as custas de trabalho escravo.

A culpa deste País ser uma porcaria é total de sua população, pois os Políticos nada mais são que pessoas normais eleitas por um bando de imbecís que somos nós.

Caso alguém queira ajuda de consultores para melhorias internas, segue projeto da CIESP e SEBRAE.

Não trabalho em nenhum órgão do governo, autarquia, ou qualquer coisa do tipo, mas tenho ciência de que sozinhos ninguém chega a lugar algum...

somos  pequenos  mais  queremos  crescer   mais  temos muito  pouco  ajuda     o   SEBRAI  QUE  NOS  ajudou  abrir  uma  facção  queremos  expandir  mais  e  muita  burocracia   por  bancos  que  não dão  apoio  para  micro  empresário  primeiro  banco  atrancar  o  micro  empresário  e  banco  do BRASIL   a  presidenta  DIMA   NOS  DA  FORÇA  MAIS  O BANCO DO  BRASIL  IMPATA NOSA  VIDA  PARA  PROCREDIR     TEMOS  QUE REMOR  SO SINHO  MUITAS  VEZES  SE  AFOGAMOS  ???????????????????????????????   MAIS   DEUS   E  PAI       

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