Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Indústria têxtil chinesa deve crescer ainda mais

Apesar da indústria têxtil e de vestuário na China enfrentar custos crescentes, o envelhecimento da população e, em algumas regiões, a escassez de mão de obra, parece ter registrado um desempenho razoável em 2011.

De janeiro a novembro do ano passado, as receitas dos negócios e lucros do país cresceram 27%, enquanto a produção industrial aumentou 11% em termos anuais. No entanto, estes números foram recebidos com alguma decepção, na medida em que a taxa de crescimento dos lucros durante este período foi 14,7 pontos percentuais, menor do que no primeiro semestre do ano.

Diversas indústrias na Ásia também registraram um desempenho inferior na segunda metade de 2011, à medida que os comerciantes ocidentais diminuíram a importação para a primavera/verão de 2012, face aos receios de uma queda na procura após a época natalina.

Já os exportadores indianos de vestuário perderam a oportunidade para transformar uma queda no valor da rupia em mais vendas. Descrita como “a moeda com o pior desempenho na Ásia”, o valor da rupia caiu mais de 15% em relação ao dólar norte-americano, entre julho e dezembro de 2011, o que resultou à indústria uma melhoria da sua competitividade. No entanto, esta melhoria não se manifestou no aumento das vendas.

Mesmo a indústria de Bangladesh – que tem se beneficiado de um crescimento dramático no investimento e nas exportações nos últimos anos – relatou uma queda nas suas exportações para os EUA durante os primeiros quatro meses do ano de 2011. No Paquistão, as exportações de vestuário deverão cair 30% no conjunto do ano financeiro de 2011/12.

O nervosismo no Ocidente levou os compradores a fazerem as suas compras mais perto da estação, e isso está beneficiando os fornecedores mais próximos dos dois principais mercados mundiais: a União Europeia e os EUA. Além disso, Nike e Adidas anunciaram recentemente planos para aumentar a produção na América do Sul. No entanto, não existe a intenção de substituir a China e a Ásia como fontes de aprovisionamento, mas sim para complementar estas origens.

Até 31 de outubro de 2011, as importações norte-americanas de vestuário provenientes de países membros do CAFTA-DR aumentaram apenas 2,6%. Por sua vez, as importações provenientes da China durante o mesmo período caíram 3,0%.

A indústria chinesa foi responsável por 84% das expedições globais de teares não convencionais em 2010, e a Ásia como um todo respondeu por 97%. No caso das malhas circulares, a China recebeu 77% dos embarques globais, enquanto a Ásia chegou aos 92%. E em máquinas de tricotagem retilíneas, a China representou 74% dos embarques e a Ásia 94% do total.

Além disso, apesar das pressões crescentes do aumento de custos, diminuição da procura, retenção de suprimentos de capital e uma escassez de fundos para melhorias tecnológicas, a indústria têxtil chinesa deverá crescer no mesmo ritmo, ou até mais rápido do que o crescimento do comércio internacional em 2012.

Fonte:|http://www.portugaltextil.com/Default.aspx

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