Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industrial Cearense plantará algodão em 20 mil hectares na Chapada do Apodi

O projeto terá uma novidade: na primeira metade do ano, será cultivado o algodão; na outra metade, a cultura será de milho, também por irrigação.

Esta coluna não pode, ainda, revelar a identidade do empresário cearense que - já atuando na indústria têxtil, produzindo fios de algodão e tecidos índigo - está comprando e também arrendando uma área de 20 mil hectares na geografia do município de Tabuleiro do Norte, na Chapada do Apodi, onde pretende, a partir deste ano, produzir algodão nos mesmos padrões tecnológicos utilizados pelos grandes cotonicultores do Centro-Oeste do País e do oeste da Bahia.

Uma fonte que acompanha o projeto desse industrial - que tem experiência própria na cotonicultura - revelou ao colunista que sob todo o terreno adquirido está o aquífero Açu, um oceano de água doce e salobra que irrigará o algodoal por meio de pivôs centrais com raio de alcance de até 150 hectares.

Um paranaense, especialista na cultura moderna do algodão, foi contratado pelo empresário para tocar o projeto, que terá uma novidade: na primeira metade do ano, será cultivado o algodão; na outra metade, a cultura será de milho, também por irrigação.

Outra novidade: em uma parte da área, algo como 550 hectares, o algodoeiro será cultivado em sequeiro (com água da chuva).

O solo da Chapada do Apodi é daqueles abençoados em que - plantando-se - tudo dá.

Mas há um problema que está na nota abaixo.

Subsolo

Na conversa que teve há dois dias com empresários da indústria e da agropecuária do Ceará, o secretário de Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, revelou que o nível de água subterrânea da Chapada do Apodi tem sido reduzido nos últimos anos por culpa da baixa pluviometria.

Mas ele também disse que no litoral cearense há bom manancial de água doce.

E citou as cidades de Aracati e Camocim como exemplo: elas são abastecidas com água subterrânea.

Mérito industrial

Acertou em cheio o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, e sua diretoria na escolha dos agraciados com a Medalha do Mérito Industrial 2019 e 2020.

Luiz Girão é o ícone da pecuária e da indústria do leite;

Cláudio Targino é referência obrigatória na história da cachaçaria cearense;

Aluísio Ramalho é um exemplo exitoso do médio industrial;

Ivan Bezerra Filho é o apóstolo da alta tecnologia na indústria têxtil;

Pio Rodrigues representa o casamento da construção civil com o meio ambiente;

E Igor Queiroz Barroso é a nova e competente geração do setor industrial do Ceará.

S. Francisco

Do economista e consultor Lauro Chaves Neto: "Mais caro do que o alto custo da água do Projeto S. Francisco é o alto custo da falta de água".

Perfeito! O problema será saber se a população mais pobre terá condição de pagar esse custo.

Ou se só a atividade econômica - que usará a água - suportará isso sozinha.

Sem estrutura

De Um engenheiro, doutor em gestão de pavimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diante de tantas obras, de tantos desvios de tráfego e de tantos congestionamentos na cidade: "Fortaleza não tem estrutura para tantas e simultâneas intervenções em sua malha viária".

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