Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Jaguaruana Mesmo com a carcinicultura em fase de organização e expansão, a fabricação da rede de dormir continua sendo a principal geradora de emprego e renda neste município, a 183km da Capital. Além dos empregos diretos, utilizados na fabricação do tecido, boa parte do trabalho é manufaturada, como feitio de varanda e de detalhes das peças.

A fabricação do tecido para redes de dormir, mantas e demais produtos derivados gera emprego e renda para boa parte da população local. Existem cerca de 180 fabricantes, entre pequenos e grandes empresários

Na chegada ao Centro da cidade da para notar porque Jaguaruana ainda tem a fama de Terra da Rede. São dezenas delas espalhadas por várias lojas somente na Avenida Simão de Góes, a principal da cidade. As lojas, em sua totalidade, são de pequenos ou grandes fabricantes que se dedicam a manter a tradição de produção da peça. Além disso, a fabricação da rede de dormir gera pequenas economias para famílias de baixa renda.

De acordo com o presidente da Associação dos Fabricantes de Redes de Jaguaruana (Asfarja), Inácio Lima, existem no município cerca de 180 fabricantes, entre grandes e pequenos. Boa parte da produção é voltada para a venda em outras cidades, principalmente na Capital cearense. "O Mercado Central, em Fortaleza, é um dos grandes compradores da nossa rede e, através de revendedores, nosso produto chega em outros Estados", afirma ele.

O produto também chega aos Estados de Manaus, Belém e Maranhão, através de revendedores. O presidente ressalta que a associação está em busca da criação de um selo para identificar as redes de dormir fabricadas no município. "Isso agrega valor ao produto, mas às vezes acontece de revendedores vender nosso produto com outra etiqueta, com o selo o produto é vendido com nossa marca", diz Inácio.

As fábricas, geralmente instaladas dentro das próprias casas, priorizam a confecção do tecido. O fio de algodão, principal matéria-prima, é comprada na própria cidade. Uma rede pode levar até três semanas para estar finalizada, dependendo da qualidade e modelo da peça.

Inácio conta que a associação sente dificuldades de unir os fabricantes. "Nosso setor é muito bom, a rede de dormir de Jaguaruana já tem uma credibilidade em todo o Estado, mas infelizmente temos dificuldades em reunir os fabricantes para expandirmos o setor. A procura pelo produto tem crescido, mas falta um pouco dessa participação de todos", lamenta.

Inácio conta que falta um pouco mais de apoio por parte do poder público, principalmente na divulgação do trabalho dos artesãos. "Jaguaruana é conhecida como a terra da rede, mas muita gente não conhece o nosso trabalho. Seria interessante se houve uma feira para o setor, assim as pessoas de outras cidades teriam interesse de vir aqui e conhecer de perto o trabalho", ressalta.

Diante da possibilidade de explorar novos mercados, alguns empresários investem nas vendas pela internet. O fabricante José Pinheiro Júnior, proprietário da tecelagem Artesão Nato, investiu em um site para vendas há quatro anos e, em pouco tempo, viu um aumento significativo das vendas. Ele conta que comercializa uma média de 40 peças por mês, só na internet.

O site dispõe de toda linha de produtos da sua tecelagem com pagamento facilitado nos cartões de crédito e entrega imediata. De acordo com José Pinheiro, ele ganhou a credibilidade de vários clientes, por cumprir prazos de entrega e ofertar produtos de qualidade. "Para venda no atacado, o produto sai da nossa tecelagem com um desconto de 30%", ressalta.

Na fábrica, ele concentra sua produção para venda de atacado, com preços variando de R$ 70 a R$ 230, dependendo da peça. Ele vende cerca de 1000 peças por mês, mas o período é bom para exportação, e o número sobe para 4.000 peças/mês.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1284887

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Jaguaruana - CE consome cerca de 500 t/mês de fio Ne 8 normalmente utilizado para fabricação de redes. No entanto não é considerada "A terra da Rede", apesar de suas fábricas de redes fabricarem um produto de boa qualidade (redes mais caras de qualidade superior). A cidade considerada "Terra da Rede" é a cidade de São Bento no sertão da Paraíba, onde são consumidos cerca de 3.000 t/mês de fio Ne 8 pelas suas tecelagens. Alem de redes, ma cidade de São Bento-PB, fabricam-se mantas, passadeiras, panos de copa estampados, sacos para pano de limpeza de chão, tecidos de felpas para toalhas de banho, tecidos de brim também para rede e toalhas de mesa bordadas e muito outros artigos. Estão substituindo seus teares mecânicos de lançadeiras por teares mais rápidos como Sulzer à projetil, engomadeiras de fios e urdideiras usadas. mas mais modernas, alem de já existir 3 Tinturarias com acabamento (com instalação de tratamentos de efluentes projetados pelo nosso colega Antonio Moreira Baiano) que inclusive presta serviços para terceiros. Empregam mais de 15.000 pessoas diretas e pagam melhor seus tecelões que muitas industrias têxteis brasileiras.   

bom dia, o fio que vocês consume ai e daqui de jaguaruana , pois aqui tem 3 fiações que vocês vem comprar aqui com o preço lá em baixo,também tem muitos fabricantes aqui que produz as redes de vocês que são vendidas pelo o senhor bolinha

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