A marca norte-americana R13 tem ganhado destaque ao desafiar os padrões convencionais do jeanswear. Com cortes ousados e uma estética rebelde, a grife mostra que o jeans pode (e deve) ser uma expressão de autenticidade e atitude em qualquer fase da vida. Suas coleções provam que estilo é atemporal, conectando pessoas de 20, 40 ou 70 anos a uma moda que valoriza personalidade acima de rótulos.
O posicionamento da R13 levanta uma questão importante: será que o mercado brasileiro está pronto para acolher esse novo público? Apesar da crescente discussão sobre diversidade etária na moda, ainda há uma lacuna significativa quando se trata de oferecer peças que reflitam a energia e a individualidade do público 60+.
No Brasil, essa faixa etária já representa mais de 15% da população e movimenta impressionantes R$ 1,8 trilhão por ano, segundo dados do Data8. Mesmo assim, as coleções voltadas para esse público frequentemente caem em estereótipos visuais — com roupas sem graça e pouco alinhadas com o espírito vibrante de quem envelheceu com estilo e não abre mão de se expressar.
Enquanto marcas como a R13 mostram que não há idade para ousar no guarda-roupa, o setor da moda brasileiro ainda precisa enxergar esse consumidor como ele realmente é: ativo, exigente e conectado às tendências. A nova geração 60+ quer se ver representada nas vitrines e nas campanhas — e está mais do que pronta para isso.
Repensar o jeanswear nacional com um olhar mais inclusivo e atualizado é um passo urgente. Porque, quando o assunto é moda, a idade só aumenta a confiança — e o desejo de ser, vestir e ousar.
Fonte: Ana Gimonski | Foto: Divulgação
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