Com apenas 30 anos de idade, ela já é figura conhecida no mercado da moda mineira. A designer Ana Sudano já trabalhou com marcas renomadas como Graça Ottoni – onde ficou por 10 anos –, Printing, Patrícia Motta, Tutta e Alphorria, em Belo Horizonte. Ela também esteve ao lado de Gilda Midani e foi estilista da Animale até o ano passado. Agora, ela chama a atenção com seu projeto solo, a marca Grama, que ganhou o concurso de novos talentos da moda Ready to Go, do workshop MIT - Moda, Informação e Transformação, realizado no Minas Trend deste ano.
Um júri recheado de 25 personalidades do mundo fashion como a jornalista Lillian Pacce e a estilista Camila Faria, da Vivaz, avaliaram cerca de 10 marcas promissoras. Foram julgados os quesitos criatividade, originalidade e aposta de mercado. As 40 peças da primeira coleção da Grama chamaram a atenção por apresentar looks descomplicados e atemporais. Com isso, Ana Sudano não dividirá mais espaço na maior feira de negócios de moda de Minas com outros estilistas, e terá um estande próprio na próxima edição do MW.
Segundo a jovem estilista, as peças casuais e esportivas priorizam o conforto e "têm um toque agradável. Elas são elaboradas com matéria prima responsável, de origem brasileira". Tecidos de fibras naturais, como seda, linho e algodão orgânico, se juntam aos ecológicos, como os elaborados a partir de garrafas PET e com algodão reciclado. Em destaque, as peças que possuem a estamparia e o tingimento orgânicos, resultado de pesquisas da fauna e flora nacional. Ana também levou em conta o conhecimento tradicional de pequenas comunidades e o uso de técnicas artesanais milenares. "Na coleção apresentada no Minas Trend, usei algodão orgânico, tingimentos com urucum, extrato de alfafa e índigo. Esta, é uma raíz que deixa o tom azulado. Já temos 17 cores naturais catalogadas”, conta a estilista, que também reutiliza o jeans – sem usar uma gota d'água, ao contrário dos processos tradicionais.
Outra diretriz da marca que Ana faz questão de frisar é a parceria com pequenos produtores e artesões de Minas Gerais, para valorizar a mão de obra interna. A idéia inicial era montar a Grama no Rio de Janeiro, mas, junto com o marido e sócio Rafael Morais, decidiu começar em Belo Horizonte, pela qualidade do trabalho que é feito no estado. "Minas tem uma das melhores mãos-de-obra do Brasil", completa.
Depois de levar o prêmio no Minas Trend, os próximos planos da marca, segundo ela, é colocar o site de vendas online da Grama no ar, e buscar lojas parceiras. Além disso, prepara uma nova coleção para a próxima edição do MW, para mostrar que o júri apostou certo em seu
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Outra diretriz da marca que Ana faz questão de frisar é a parceria com pequenos produtores e artesões de Minas Gerais, para valorizar a mão de obra interna.
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