Kik e suas camisetas de menos de 3 euros, para toda a família.
Por que este excesso de humanismo na Kik Textilien? A cadeia alemã de preços populares quer que o acordo sobre a segurança, assinado por muitos protagonistas do setor, no drama industrial ocorrido em Bangladesh, seja ampliado para outras regiões. Pois é, dessa maneira, a rede de preços populares pensa no Paquistão. Em um comunicado, a directoria deixa claro que as conversações estão em curso com as associações, como a ILO (International Labour Organisation) e outras instituições. "Nosso objetivo é que, em todos os cantos do mundo, como por exemplo, no Paquistão, os padrões elevados das condições de trabalho, de proteção contra o incêndio e de segurança nas fábricas sejam os mesmos", comentou Michael Arretz, director da Kik, encarregado do management de desenvolvimento sustentável e da comunicação corporativa.
É preciso lembrar que, em 2012, a Kik, conhecida por suas peças de preços bem populares, esteve no olho do furacão na Alemanha após o incêndio de uma confecção no Paquistão. No comunicado, a Kik lembra que as peças, etiquetadas com seu nome e encontradas nos escombros de Bangladesh, estão ligadas a um importador. "Desde 2008, nós não retiramos nenhum pedido feito diretamente por uma empresa terceirizadora, estabelecida no bairro de Rana Plaza, (cf. bairro da capital Daca, onde o desabamento de um imóvel fez mais de 1000 vítimas fatais)", especifica o comunicado.
A Kik quer reforçar ainda mais a parte dos pedidos retirados diretamente junto aos fabricantes. Isso já se encontraria na casa dos 80% em nível mundial.