Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Limpeza é com dióxido de carbono; sistema deixa peças sem cheiro.
Só no último ano, a lavanderia verde faturou US$ 5 milhões

Nos Estados Unidos, uma lavanderia orgânica está fazendo sucesso. A empresa usa o dióxido de carbono para lavar roupas. O sistema é ecológico e deixa as peças limpas e sem cheiro.

Em Nova York, novidades que dão certo costumam ser referência para o mundo. Os mais de 8 milhões de habitantes da cidade representam um mercado de alto poder aquisitivo, exigente e disputado. E aqui, o consumidor é cada vez mais sensível a um tipo de apelo: os cuidados das empresas com a saúde e o meio ambiente.

Uma curiosa lavanderia verde fica em Newark, região metropolitana de Nova York. O serviço que ela faz é o mesmo que nas empresas convencionais: roupas limpas, secas e passadas. Mas o método é especial, pois o que lava as roupas não é a água, e sim um gás – o dióxido de carbono.

Trata-se do mesmo gás que a gente encontra nas garrafas de água ou refrigerante. O gás lava as roupas na lavanderia. A operação é feita em uma máquina, sob altíssima pressão.

A história deste negócio começa em 2002. Com a esposa grávida, o empresário David Kistner soube que a agência de proteção ao meio ambiente dos estados unidos considera tóxicos alguns produtos químicos usados nas lavanderias tradicionais. “30% das lavanderias no país usam produtos químicos que causam câncer, diz Kistner, e você não quer que seus filhos, sua esposa, seu familiares sejam expostos a isso, o que a gente planeja fazer aqui é conscientizar as pessoas dessa necessidade”, afirmou.

David procurou uma empresa sustentável na região. Como não encontrou, resolveu montar uma. Junto com o sócio, Chris Skelley, investiu US$ 150 mil na máquina de lavar a gás, de fabricação americana. E serviço nunca faltou.

“A empresa se beneficiou desse mercado verde porque nos demos conta que não é só porque é verde, havia uma necessidade das pessoas de procurar um produto melhor”, disse.

No processo, as roupas chegam, são vistoriadas, separadas e recebem uma etiqueta com chip. É como uma identidade da peça. “Basta verificar no computador, e ele mostra o tipo de tecido, se já foi lavada aqui e se tem alguma mancha”, diz Skelley.

Depois, as peças são colocadas na inovadora máquina de lavar. O equipamento é alimentado com um cilindro de dióxido de carbono. O empresário explica que lá dentro, o gás, submetido a alta pressão, vira líquido, penetra no tecido e limpa por completo. Logo em seguida, a pressão interna diminui, o CO2 volta ao estado gasoso, e seca a roupa. Essa mudança deixa a temperatura próxima de zero. O processo todo dura meia hora.

A roupa lavada custa 20% mais caro que no mercado. O motivo é o preço da maquina a gás, quase três vezes mais que uma lavadora tradicional. Mas a vantagem é que não deixa resíduos tóxicos.

Toda a sujeira das roupas é retida em um filtro, e tratada antes de ser descartada. Mas é claro que uma roupa lavada assim precisa de um serviço de passar à altura. Para isso, as peças passam por uma esteira suspensa, até uma máquina de injetar vapor quente.

Filial
Conscientes de que têm um bom negócio nas mãos, os empresários foram atrás de um mercado vizinho e de altíssimo poder aquisitivo.

Em 2007, a empresa abriu uma filial em Nova York, e a iniciativa acertou em cheio. Hoje 95% dos clientes da lavanderia estão na cidade. Só no último ano, a lavanderia verde faturou US$ 5 milhões.

De Nova York, a empresa recebe quase 4 mil peças por dia. Um sistema de delivery facilita a vida dos clientes. Todos os dias, o carrinho verde da lavanderia percorre as ruas de Manhathan, recolhendo e entregando as roupas.

No local, muita gente não se incomoda de pagar mais pelo serviço ao saber que está contribuindo para a saúde e o meio ambiente. Uma cliente diz que, além disso, está muito feliz com a qualidade das roupas.

Com 10 mil clientes cadastrados, agora o empresário quer espalhar a lavanderia verde pelo mundo. David diz que está abrindo franquia do negócio. Ele vai começar pelo Japão, e depois, o Brasil.

Fonte:|http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/11/lavanderia-ecologi...

 

 

Eccotêxtil – Consultoria Têxtil
Erivaldo José Cavalcanti
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Como diz a matéria ,  a lavagem é feita com CO2 no estado líquido, o que demanda equipamento  que resista alta pressão.Aqui no Brasil ( não sei de continua)  havia um lavanderia que  lavava com um líquido a base de silicone. CO2 liquido tem sido  usado também para tingir  ( veja Waterless dyeing process for DryDye fabrics ,  em http://www.innovationintextiles.com/articles/554.php )

Dyeing polyester and other synthetics

“Using supercritical fluid CO2, polyester and other synthetics can be
dyed with modified disperse dyes.  The supercritical fluid CO2 causes the
polymer fibre to swell allowing the disperse dye to easily diffuse within the
polymer, penetrating the pore and capillary structure of the fibres.  The
viscosity of the dye solution is lower, making the circulation of the dye
solutions easier and less energy intensive.  This deep penetration provides
effective colouration of polymers which are characteristically hydrophobic. 
Dyeing and removing excess dye are processes that are done in the same vessel. 
Residue dye is minimal and may be extracted and recycled,” the Yeh Group
says.

 

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