Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A multinacional de origem francesa está a lançar uma nova versão do Optiplan, uma ferramenta que melhora a eficiência da sala de corte e responde ao novo paradigma da indústria de confeção, onde as encomendas são cada vez mais pequenas, mais variadas e com prazos de entrega mais curtos. 

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Lectra com corte à medida

A Lectra lançou uma nova versão da sua ferramenta de otimização da sala de corte, o Optiplan, com novas características para ajudar os produtores de vestuário a tornarem as operações mais eficientes. O Optiplan V3R4 responde à tendência para um maior número de pequenas encomendas, numa vasta variedade de estilos e cores, em combinação com tempos de entrega cada vez mais curtos.

Atualmente, os produtores operam num ambiente onde é cada vez mais difícil manter-se rentável e competitivo e, segundo a Lectra, uma sala de corte otimizada pode fazer toda a diferença. Pensado para os desafios específicos da indústria da moda e com a confeção de vestuário em mente, o Optiplan aplica os princípios do “lean manufacturing” às operações de corte e transforma a sala de corte numa vantagem competitiva, uma vez que permite poupar tempo, reduzir os custos e aumentar a produtividade.

«A tendência para encomendas mais pequenas numa variedade maior de estilos e cores, em combinação com tempos de entrega mais curtos do que nunca, tornou-se a norma na indústria», explica Anastasia Charbin, diretora de marketing de moda e vestuário na Lectra. A produção tem, por isso, de ser rápida e suficientemente flexível para lidar com o volume mais elevado de pequenas encomendas protegendo as margens de lucro.

O tecido é, normalmente, o fator mais importante no custo de uma peça de vestuário, por isso otimizar a forma como é cortado e processado é essencial. A nova versão do Optiplan consolida as encomendas e liga sistemas díspares, desde o ERP à sala de corte, para facilitar o fluxo de informação e otimizar as operações de marcação, estender e cortar.

Os confecionadores podem ainda aumentar a eficiência através de simulações com base em diferentes configurações de planeamento e produção, para que possam avaliar as opções de design-custo e produção-custo. Ao preverem a quantidade de tecido necessário para uma determinada produção, as encomendas de tecido são minimizadas e os inventários de matérias-primas diminuem.

«Com a melhoria do fluxo entre o planeamento e o processamento da encomenda, estamos a poupar muito tempo», afirma Kais Masmoudi, subdiretor da Société de Lingerie, que produz para a marca de lingerie Lise Charmel. «Somos também capazes de misturar mais estilos e tamanhos para melhor gerirmos o nosso consumo de tecidos», acrescenta.

Uma abordagem “lean” à sala de corte também beneficia a rapidez e a agilidade para responder rapidamente à mudança, permitindo que os stocks sejam repostos com base nas vendas reais e não simplesmente numa previsão da procura.

«Semanalmente recebemos dados das vendas das lojas e depois decidimos o que produzir. Colocamos no Optiplan da Lectra e ele diz-nos “corte desta forma”. Entregamos numa semana para reabastecer as lojas», conclui Delman Lee, presidente e CEO do TAL Apparel Group, de Hong Kong.

 http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/43953/xmview/...

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