Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Lingerie ajuda mulheres a desafiarem preconceitos e recuperarem a confiança

A lingerie não está ligada somente à parte íntima da mulher, mas também à capacidade dela de se sentir sensual, atraente e, com isso, mais confiante e segura de si. É o que dois casos desta semana provaram. De um lado, uma garota com deficiência física que posou de lingerie para melhorar a auto-estima; e do outro, um grupo de gordinhas que invadiu uma praia do Rio de Janeiro para combater os preconceitos.

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Primeiro, a história de Rachelle Friedman Chapman. Ela ficou paralisada do peito para baixo, depois de um acidente bem inusitado: um amigo a jogou na piscina, em uma festa de despedida de solteira, em 2010. O caso se espalhou rapidamente pela internet, e Rachelle até virou uma ativista pelos direitos dos deficientes físicos.

Mas desde o acidente, ela têm lidado com insegurança – inclusive ao se deparar com comentários que faziam, de como ela era “sortuda” pelo fato de o noivo dela não ter a abandonado. Porque, afinal, as pessoas achavam que ela obviamente não poderia ter uma vida sexual saudável com ele.

E esse é um dos grandes mitos sobre pessoas com deficiência. E, para ajudar a mudar esse preconceito, Rachelle recorreu à lingerie. Para marcar seus 5 anos como deficiente, ela fez um ensaio sensual, com peças íntimas. “Eu me sinto bonita agora, me sinto sexy. Quando as pessoas pensam em tetraplégicos, eles não acham que eles podem ser sexy, jovens”, disse ela em entrevista.

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De outro lado, no Rio de Janeiro, o movimento “Pq Gordinha de Biquíni Podeeee” invadiu as praias, levando suas integrantes de biquíni a protestar contra preconceitos. Mais uma vez, a peça de roupa foi a chave para a manifestação.

O movimento começou quando uma garota, Thaís Oliveira, foi hostilizada ao postar uma foto de biquíni vermelho. Sua amiga, Simone Daher, teve a ideia de criar um espaço no Facebook para quem quisesse mostrar suas fotos, para “acolher” todas as gordinhas.

A página já tem mais de 8.000 integrantes. Inclusive, em entrevista, uma dona de casa, chamada Maria Ribeiro, e que integrou a manifestação, disse que não conseguiu mais ir à praia depois que teve filho. “Eu vir aqui hoje é uma vitória”, disse ela, que não visitava a praia há 5 anos.

Fotos: reprodução 

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