Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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“Lingerie feita para a brasileira não respeita nosso tom de pele”, diz Juliana Paes

Juliana Paes (Foto: Reprodução / Instagram)

Em um país com maioria negra, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad), nem sempre é fácil encontrar peças nude adequadas à tez das brasileiras. Esta informação, por vezes negligenciada no mercado da moda, foi levada em consideração por Juliana Paes na hora de desenvolver sua primeira linha de peças íntimasem parceria com a Triumph.

“Eu não somente posei para a campanha, mas participei de todo o processo, e o forro foi um dos pontos que priorizei”, disse a atriz à Marie Claire durante o lançamento em São Paulo nesta semana. “Muitas vezes a lingerie feita para a brasileira não respeita nosso tom, mais bronzeado. Nosso fundo de cor de pele é mais dourado”, ressaltou.

As peças foram desenvolvidas para criar a ilusão de transparência, mas, na verdade, possuem um fundo nude com variações de tonalidade.

Juliana Paes (Foto: Reprodução / Instagram)
Outro ponto levado em consideração pela atriz foi o conforto. “Já aconteceu de eu usar uma lingerie supersensual que ficou pinicando”, disse. “Às vezes, isso é só uma questão de técnica de manufatura, porque é possível associar as duas coisas”.

Além disso, a coleção assinada por Juliana é dividida em duas: a curve, com média sustentação e compressão, e a passion, marcada por renda e tule. “É preciso haver calcinha grande para quem gosta, e pequena para quem prefere assim”, disse. “Temos ainda um body que aperta onde precisa e levanta o que é necessário”.

A lingerie, segundo ela, também ajuda a impulsionar a autoestima da mulher, mesmo sem aparecer sobre o look. “Às vezes vestimos uma roupa séria, mas só de saber que estamos com uma peça linda por baixo já nos sentimos diferente”, concluiu.

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