Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Loja de roupas pernambucana foca na venda para o "atacarejo"

Empreender em tempos difíceis é possível. O mercado pernambucano é fértil para ideias inovadoras, sim, e a Porta-a-Porter é uma prova disso. Oferecendo qualidade a preço de fábrica, a marca veste os recifenses que procuram estilo, beleza e conforto.

A empresa nasceu de um sonho antigo de Lane Leite, uma das sócias da empresa que, juntamente com Paola Schechtmann, comanda o empreendimento. “Mesmo trabalhando com Comunicação e Marketing por anos, eu sempre quis ter o meu próprio negócio. Minha natureza é mais de empreendedora do que de empresária, estou no mercado de moda desde 2007 como consultora de estratégia de negócio na Leão Schechtmann Confecções”, diz Lane Leite.

Foi no processo do trabalho de conclusão de curso, que a empresária teve a certeza de que a Porta a Porter viria ao mundo. “Fiz especialização em Business Communication na Faculdade de Economia de São Paulo e na Fundação Getúlio Vargas. O meu tema do trabalho de conclusão de curso foi Fábrica de Moda: um case de Branding Reverse. Logo em seguida, busquei parceria com as donas da empresa Leão, que têm conhecimento na área de cadeia de suprimentos”.

Segundo Lane, o processo criativo das roupas é constante, o que faz parte da rotina de trabalho. “Os produtos são vendidos para todo o Brasil, com ênfase em São Paulo e Pernambuco. Tenho uma pronta entrega em Recife que atende como atacarejo, sistema responsável por 80% do faturamento da empresa em 2016”.

Uma luz no fim do closet
O diferencial, além da gestão estratégica baseada na confiança e flexibilidade é a relação interpessoal dentro da empresa. “O atendimento aos clientes é feito por meio de agendamento e damos consultoria informal para outras pequenas empreendedoras, principalmente as iniciantes, que veem no negócio uma saída para a crise. Elas revendem de porta em porta, daí o nome Porta-a-Porter”, comenta.

A partir disso, ela conta que decidiu se capacitar ainda mais, para enfrentar as dificuldades que surgiram ao longo da carreira. “Tudo o que sei adveio da pesquisa, do estudo e da prática. Contudo, fui buscar no Sebrae orientação e opinião sobre o mercado local e informação sobre possibilidade de financiamento. Fui super bem atendida pelo analista Silvio Broxado, que iluminou as perspectivas do mercado pernambucano, o que foi bastante estimulante e motivador”.

A empresária afirma que o negócio mostrou-se sustentável muito em função desse cenário de recessão. “A estratégia da Porta-a-Porter foi montada para esse quadro. Todo mês produtos novos enchem as prateleiras para a alegria das mulheres de todas as idades. Preço baixo, variedade, qualidade, matéria-prima de primeira linha, mão-de- obra qualificada, condições de atendimento personalizado e flexibilidade na negociação são o que nós oferecemos”.

Para o ano de 2017, a principal meta da empresa é ampliar as parcerias e diversificar ainda mais os produtos da Porta-a-Porter.

Fonte:|http://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Moda/noticia/2017/01/l...

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