Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Lojas deveriam deixar de lado a geração Y e privilegiar clientes mais velhos

Os comerciantes deveriam parar de perder tempo tentando conquistar os jovens da geração Y porque eles geralmente não têm dinheiro. Ao invés disso, os lojistas deveriam visar clientes mais velhos, com mais dinheiro para gastar.

Esta é uma das principais descobertas de um relatório da Forrester Research Inc. chamado “The Future of Shopping” (“O futuro das compras”, em tradução livre), que analisou as mudanças de renda e dos dados demográficos durante os últimos 40 anos. O grosso dos gastos de consumo abandonou a faixa etária dos de menos de 45 anos, que agora constituem uma porcentagem menor da população e estão apertados com empréstimos estudantis, e passou para a faixa dos de mais de 45 anos, que têm patrimônio imobiliário e rendas mais altas.

A recomendação vai contra a iniciativa frenética dos comerciantes para atrair a geração Y, composta pelos que nasceram depois de 1980, com novos aparelhos e tendências de moda.

“Há certa obsessão com a geração Y”, disse Sucharita Mulpuru, o analista que escreveu o relatório. “A verdade é que a geração Y não está gastando dinheiro com nada, porque eles não têm dinheiro”.

Os comerciantes também precisam se manter enxutos se quiserem ser competitivos nos próximos anos, segundo a Forrester. As redes que puderem cortar gastos sem comprometer o atendimento ao cliente vão fazer isso, de acordo com o relatório.

Trader Joe’s

Um exemplo: Trader Joe’s Co. A rede de supermercados, com sede em South Pasadena, Califórnia, tem um número menor de lojas, mas conta com funcionários mais bem treinados. Isso ajuda a obter volumes mais altos de vendas em cada supermercado, além de conter os custos. A Home Depot Inc. e a Nordstrom Inc. também foram elogiadas por adotar ferramentas de autosserviço para o pagamento, a fim de reduzir os gastos com caixas, o que libera os funcionários para atender aos clientes e reabastecer as prateleiras.

Equipamentos que ajudem as lojas a ficarem abertas mais tempo sem custos adicionais, como as estações de autosserviço para pagamento, vão ajudar os lojistas a ganharem uma vantagem, disse a Forrester. Esses avanços poderiam acabar fazendo uma diferença maior do que outras tecnologias, como sensores que usam smartphones para detectar a proximidade de um cliente a um produto e enviar-lhe um cupom, disse Mulpuru.

As lojas físicas tradicionais, que dependem de novas filiais para aumentar as vendas, vão passar por tempos mais difíceis. Elas vão enfrentar mais concorrência das empresas de comércio eletrônico, como a Amazon.com Inc., da rede de produtos domésticos Wayfair Inc. e da varejista Overstock.com Inc., de acordo com o relatório. Redes como Best Buy Co. e Toys “R” Us Inc., por sua vez, talvez precisem fechar lojas adicionais até conseguirem implementar mudanças corporativas essenciais, disse a Forrester.

FONTEhttp://www.infomoney.com.br/bloomberg/mercados/noticia/3972288/loja...

por Bloomberg

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