Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI
Luxo: mais de 50% das compras são influenciadas pela Web
Depois de uma arrancada bastante lenta, o luxo enfim reconheceu a grande importância do mundo digital. Mesmo que as vendas de moda e de bens de luxo efetuadas na Web representem ainda uma parte ínfima do conjunto do mercado, o mundo digital será levado a ganhar cada vez mais importância com bastante rapidez, em particular, no tocante aos sítios de e-commerce multimarcas. Esta é a constatação apresentada pela McKinsey em uma recente enquete.
Por isso dá para compreender o tamanho interesse suscitado pela ação do grupo Richemont, que colocou à venda sua marca de e-commerce Net-a-Porter, tendo candidatos à compra como Yoox e Amazon!
A página inicial do sítio de venda de moda em linha Yoox.
Segundo este estudo, quase metade das decisões, que dizem respeito às compras de bens de luxo, já são influenciadas pelo que os consumidores ouvem dizer ou veem na Net. Segundo a consultadoria, as vendas de moda feminina de luxo em linha devem assistir à sua parcela saltar fortemente, passando dos atuais 3% para 17% em 2018, para atingir 12 mil milhões de dólares (11 mil milhões de euros).
O sólido crescimento nos países desenvolvidos do Ocidente, assim como a expansão excepcional na China, serão os motores desta propulsão do luxo na Web. De 2015 a 2018, o crescimento anual das vendas em linha para a moda feminina de luxo deve atingir os 17% nos Estados Unidos, 18% no Reino Unido, 12% em Alemanha e 70% na China, segundo as estimativas da McKinsey.
Depois de ter superado as reticências e inquietudes iniciais, a maior parte das marcas de luxo estão agora mais à vontade diante da ferramenta do mundo digital, comercializando seus produtos ao mesmo tempo no seu próprio sítio e naquele das lojas de departamentos ou em sítios de e-commerce parceiros em alguns mercados, constata a McKinsey.
Segundo o estudo, os e-commerce multimarcas é que são destinados ainda assim a ganhar mais parcelas de mercado no setor do luxo, ao passo que as butiques virtuais monomarcas têm um potencial de crescimento mais limitado.
Sítio e-commerce da Prada
Na verdade, os sítios multimarcas de e-commerce permitem que as grifes interceptem tanto os consumidores, que não têm tempo de surfar em vários sítios monomarcas, como os habitantes de pequenos centros urbanos ou rurais, que quase não têm oportunidade de se dirigir às suas butiques reais.
Cabe às casas de moda então calibrar bem sua rede de distribuição entre multimarcas e monomarcas, assim como a oferta que elas destinam a um ou outro canal, com o objetivo de evitar uma superexposição que faça com que elas corram o risco de perder sua exclusividade.
Fazer as escolhas corretas, em termos de distribuição multicanal significa sobretudo compreender o que esperam os consumidores de luxo com a sua experiência de compra digital multimarca, conclui o estudo.
Por isso dá para compreender o tamanho interesse suscitado pela ação do grupo Richemont, que colocou à venda sua marca de e-commerce Net-a-Porter, tendo candidatos à compra como Yoox e Amazon!
A página inicial do sítio de venda de moda em linha Yoox.
Segundo este estudo, quase metade das decisões, que dizem respeito às compras de bens de luxo, já são influenciadas pelo que os consumidores ouvem dizer ou veem na Net. Segundo a consultadoria, as vendas de moda feminina de luxo em linha devem assistir à sua parcela saltar fortemente, passando dos atuais 3% para 17% em 2018, para atingir 12 mil milhões de dólares (11 mil milhões de euros).
O sólido crescimento nos países desenvolvidos do Ocidente, assim como a expansão excepcional na China, serão os motores desta propulsão do luxo na Web. De 2015 a 2018, o crescimento anual das vendas em linha para a moda feminina de luxo deve atingir os 17% nos Estados Unidos, 18% no Reino Unido, 12% em Alemanha e 70% na China, segundo as estimativas da McKinsey.
Depois de ter superado as reticências e inquietudes iniciais, a maior parte das marcas de luxo estão agora mais à vontade diante da ferramenta do mundo digital, comercializando seus produtos ao mesmo tempo no seu próprio sítio e naquele das lojas de departamentos ou em sítios de e-commerce parceiros em alguns mercados, constata a McKinsey.
Segundo o estudo, os e-commerce multimarcas é que são destinados ainda assim a ganhar mais parcelas de mercado no setor do luxo, ao passo que as butiques virtuais monomarcas têm um potencial de crescimento mais limitado.
Sítio e-commerce da Prada
Na verdade, os sítios multimarcas de e-commerce permitem que as grifes interceptem tanto os consumidores, que não têm tempo de surfar em vários sítios monomarcas, como os habitantes de pequenos centros urbanos ou rurais, que quase não têm oportunidade de se dirigir às suas butiques reais.Cabe às casas de moda então calibrar bem sua rede de distribuição entre multimarcas e monomarcas, assim como a oferta que elas destinam a um ou outro canal, com o objetivo de evitar uma superexposição que faça com que elas corram o risco de perder sua exclusividade.
Fazer as escolhas corretas, em termos de distribuição multicanal significa sobretudo compreender o que esperam os consumidores de luxo com a sua experiência de compra digital multimarca, conclui o estudo.
Por Dominique Muret
http://pt.fashionmag.com./news/Luxo-mais-de-50-das-compras-sao-infl...
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