Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Malai, novo “couro vegano” feito de fibra de bananeira e água de coco

Que tal usar uma bolsa, sapato, joia ou carteira feitos de feito de fibra de bananeira e água de coco? Uma dupla indiana-eslovaca criou um novo biomaterial feito de celulose bacteriana processada com fibra natural chamado Malai. Com sede em Kerala, na Índia, a startup está produzindo acessórios que são 100% veganos e têm uma sensação comparável ao couro ou papel. A designer indiana com experiência na indústria de fabricação de papel, Susmith C. Suseelan viu a necessidade de alternativas ao couro.

“Ninguém pensa nos danos causados ​​ao meio ambiente e ao número de animais que são abatidos no processo. Precisamos de um substituto ecológico para o couro seja introduzido no mercado”, disse a designer.

Zuzana Gombosova , designer e pesquisadora de materiais da Eslováquia, esteve na Índia explorando o potencial da celulose bacteriana cultivada a partir da água de coco como um material para uso na indústria da moda. “A água de coco, que não tem utilidade na indústria de alimentos, serve como matéria-prima para a produção de celulose bacteriana”, disse ela.


A dupla decidiu combinar suas idéias e conhecimentos e colaborar em uma nova alternativa ao couro. Elas começaram a trabalhar com unidades de processamento de coco em Kerala para obter água de coco, que estava sendo descartada pelas fábricas.

“Foi depois de experimentar cerca de 150 formulações diferentes que finalmente chegamos perto do que queríamos criar, um novo produto sustentável e ecológico que pode ser usado comercialmente”, explicou Gombosova. Durante esse processo, elas descobriram que o uso de fibras naturais junto com a celulose bacteriana pode melhorar a qualidade do produto final e decidiram utilizar outro subproduto da produção de alimentos. “Nós adquirimos fibras naturais de produtores de banana, que de outra forma descartam as hastes depois que a fruta é colhida“, disse Suseelan.

O couro sintético não é ecológico, já que plásticos como cloreto de polivinila (PVC) e poliuretano (PU) são seus componentes inerentes. Eles são rotulados como “veganos” mas PVC e PU fazem mais mal do que bem. Eles levam até 1000 anos para se decompor, o consumo de energia incorporado é alto e eles liberam toxinas.

MATÉRIA PRIMA 1 – A água de coco madura é obtida de fazendeiros e unidades de processamento de coco no sul da Índia.

Fazendo o Malai

O processo de fabricação de celulose a partir da fermentação da água de coco ou leite de coco foi desenvolvido nas Filipinas sob a forma de nata de coco, uma geleia de coco comestível. Essa técnica foi desenvolvida para explorar oportunidades além de alimentos e bebidas. Na Índia o coco maduro é processado para produzir pó de coco desidratado, óleo, etc. Mas a água, embora nutritiva, é descartada. Dá para acreditar?

Zuzana e Susmith trabalham ao lado de agricultores e unidades de processamento para obter essa água de coco que é esterilizada. A cultura bacteriana é incubada por 5-6 dias. A mistura de cultura bacteriana e água de coco esterilizada é colocada em bandejas. A bactéria fermenta por 12-14 dias, após isso forma-se uma camada de gelatina de celulose, que depois de colhida, passa por um processo de refinamento. O processo é enriquecido com fibras fibras de bananeira, para que possa ser moldado em folhas de diferentes espessuras e texturas. Corantes naturais podem ser adicionados para dar cor.

Os estágios finais incluem deixá-lo secar ao ar e então amaciar aplicando um tratamento suave e resistente à água. Está pronto o Malai. A fibra de bananeira é a preferida para o processamento do Malai, uma vez que a Índia é uma das maiores produtoras de bananas (27.575.000 toneladas) e, por sua vez, as bananas produzem 980.000 toneladas de resíduos secos. Além de ser uma fibra forte, seu brilho é comparável à seda!

Ao contrário de outras alternativas de couro vegano no mercado, o Malai assemelha-se à estética e funcionalidade do couro. Pode ser cortado, costurado, colado, gravado, impresso e pintado. Enquanto o Malai é um material forte construído para durar muito tempo, ele se decompõe e se desintegra ao longo dos anos. Não causa danos ao solo, nem emite qualquer combustível prejudicial e é certificado como vegano pela PETA.

MATÉRIA PRIMA 2 – As bactérias são incubadas por 5-6 dias antes de serem misturadas com água de coco.

ÁGUA DE COCO + BACTÉRIAS = PROCESSO DE FERMENTAÇÃO – A bactéria é fermentada por 12-14 dias após isso uma folha de geleia de celulose é produzida.

COLHENDO A CELULOSE BACTERIANA E PROCESSANDO MALAI – A folha é esterilizada e processada com fibras naturais; cânhamo, caule de banana para se tornar o Malai.

POSSIBILIDADES COM O MALAI – O Malai assemelha-se à estética e funcionalidade do couro. Pode ser cortado, costurado, colado, gravado, impresso e pintado. Também pode ser moldado em formas tridimensionais.

FAZENDO MALAI – 1. Cocos maduros da fonte | 2. Recolher e esterilizar a água de coco madura | 3. Misture bactérias e água de coco na bandeja | 4. Bactérias fermentam em água de coco durante 12-14 dias e forma uma folha celular | 5. Processo com fibra natural para obter ‘Malai’ | 6. Consiga a forma desejada de folhas ou um objeto 3-d | 7. Cresça, molde, corte e costure o ‘malai’ como desejado.

“Ninguém pensa nos danos causados ​​ao meio ambiente e ao número de animais que são abatidos no processo. Precisamos de um substituto ecológico para o couro seja introduzido no mercado”, disse a designer.

Zuzana Gombosova , designer e pesquisadora de materiais da Eslováquia, esteve na Índia explorando o potencial da celulose bacteriana cultivada a partir da água de coco como um material para uso na indústria da moda. “A água de coco, que não tem utilidade na indústria de alimentos, serve como matéria-prima para a produção de celulose bacteriana”, disse ela.


A dupla decidiu combinar suas idéias e conhecimentos e colaborar em uma nova alternativa ao couro. Elas começaram a trabalhar com unidades de processamento de coco em Kerala para obter água de coco, que estava sendo descartada pelas fábricas.

“Foi depois de experimentar cerca de 150 formulações diferentes que finalmente chegamos perto do que queríamos criar, um novo produto sustentável e ecológico que pode ser usado comercialmente”, explicou Gombosova. Durante esse processo, elas descobriram que o uso de fibras naturais junto com a celulose bacteriana pode melhorar a qualidade do produto final e decidiram utilizar outro subproduto da produção de alimentos. “Nós adquirimos fibras naturais de produtores de banana, que de outra forma descartam as hastes depois que a fruta é colhida“, disse Suseelan.

O couro sintético não é ecológico, já que plásticos como cloreto de polivinila (PVC) e poliuretano (PU) são seus componentes inerentes. Eles são rotulados como “veganos” mas PVC e PU fazem mais mal do que bem. Eles levam até 1000 anos para se decompor, o consumo de energia incorporado é alto e eles liberam toxinas.

MATÉRIA PRIMA 1 – A água de coco madura é obtida de fazendeiros e unidades de processamento de coco no sul da Índia.

Fazendo o Malai

O processo de fabricação de celulose a partir da fermentação da água de coco ou leite de coco foi desenvolvido nas Filipinas sob a forma de nata de coco, uma geleia de coco comestível. Essa técnica foi desenvolvida para explorar oportunidades além de alimentos e bebidas. Na Índia o coco maduro é processado para produzir pó de coco desidratado, óleo, etc. Mas a água, embora nutritiva, é descartada. Dá para acreditar?

Zuzana e Susmith trabalham ao lado de agricultores e unidades de processamento para obter essa água de coco que é esterilizada. A cultura bacteriana é incubada por 5-6 dias. A mistura de cultura bacteriana e água de coco esterilizada é colocada em bandejas. A bactéria fermenta por 12-14 dias, após isso forma-se uma camada de gelatina de celulose, que depois de colhida, passa por um processo de refinamento. O processo é enriquecido com fibras fibras de bananeira, para que possa ser moldado em folhas de diferentes espessuras e texturas. Corantes naturais podem ser adicionados para dar cor.

Os estágios finais incluem deixá-lo secar ao ar e então amaciar aplicando um tratamento suave e resistente à água. Está pronto o Malai. A fibra de bananeira é a preferida para o processamento do Malai, uma vez que a Índia é uma das maiores produtoras de bananas (27.575.000 toneladas) e, por sua vez, as bananas produzem 980.000 toneladas de resíduos secos. Além de ser uma fibra forte, seu brilho é comparável à seda!

Ao contrário de outras alternativas de couro vegano no mercado, o Malai assemelha-se à estética e funcionalidade do couro. Pode ser cortado, costurado, colado, gravado, impresso e pintado. Enquanto o Malai é um material forte construído para durar muito tempo, ele se decompõe e se desintegra ao longo dos anos. Não causa danos ao solo, nem emite qualquer combustível prejudicial e é certificado como vegano pela PETA.

MATÉRIA PRIMA 2 – As bactérias são incubadas por 5-6 dias antes de serem misturadas com água de coco.

ÁGUA DE COCO + BACTÉRIAS = PROCESSO DE FERMENTAÇÃO – A bactéria é fermentada por 12-14 dias após isso uma folha de geleia de celulose é produzida.

COLHENDO A CELULOSE BACTERIANA E PROCESSANDO MALAI – A folha é esterilizada e processada com fibras naturais; cânhamo, caule de banana para se tornar o Malai.

POSSIBILIDADES COM O MALAI – O Malai assemelha-se à estética e funcionalidade do couro. Pode ser cortado, costurado, colado, gravado, impresso e pintado. Também pode ser moldado em formas tridimensionais.

FAZENDO MALAI – 1. Cocos maduros da fonte | 2. Recolher e esterilizar a água de coco madura | 3. Misture bactérias e água de coco na bandeja | 4. Bactérias fermentam em água de coco durante 12-14 dias e forma uma folha celular | 5. Processo com fibra natural para obter ‘Malai’ | 6. Consiga a forma desejada de folhas ou um objeto 3-d | 7. Cresça, molde, corte e costure o ‘malai’ como desejado.

http://observamoda.org/tecnologia/malai-novo-couro-vegano-feito-de-...

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