O Grupo Malwee, com sede em Jaraguá do Sul, anunciou na quarta-feira (16), que a sua matéria-prima inovadora no mercado de moda fabricada a partir de roupas usadas, o “fio do futuro”, vai passar a ser usado, já em 2023.
A matéria-prima é fabricada com 85% de peças usadas que seriam descartadas e 15% de fibra de poliéster reciclado (feito a partir de garrafas PET).
Será usada para produzir peças que farão parte do seu mix de produtos e também da Malwee Kids, ambas marcas do Grupo Malwee.
O “fio do futuro” é resultado de quase dois anos de pesquisa e desenvolvimento. Para conseguir chegar no resultado, a marca fez um projeto piloto.
Em maio, quando ainda estava nessa fase de testagem da viabilidade do “fio do futuro”, a Malwee lançou o movimento Des.a.Fio e criou a primeira peça de roupa fabricada com a matéria-prima: um moletom.
À época, a empresa recolheu peças sem condições de uso. O montante de roupas foi encaminhado para o Grupo Eurofios, de Blumenau, que é parceiro da Malwee em projetos fabris inovadores e sustentáveis, que fez todo o processo de desfibragem e, junto com a Malwee, criou o “fio do futuro”.
Essa malha também foi lavada num processo que utiliza o Tubingal Rise, um amaciante inovador produzido pela CHT. É o primeiro amaciante têxtil à base de silicone reciclado pós-consumo, feito de plástico retirado do meio ambiente como capinhas de celulares. O Grupo Eurofios segue sendo o principal parceiro tecnológico do projeto e a Cruz Vermelha na coleta e triagem das peças.
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