Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

C/C: O GLOBO, ESTADÃO, FOLHA, VALOR ECONÔMICO, EXAME, ABIT, SINDITEXTIL
 
 
MANIFESTO DA INDUSTRIA TÊXTIL

Nos últimos anos, testemunhamos e vivenciamos indignados, uma recessão crescente no segmento têxtil brasileiro, causando um contínuo fechamento de pequenas, médias e grandes indústrias e o desaparecimento de marcas conhecidas.
Segundo entidades e associações de classe das indústrias de vestuário: fiações, tecelagens, malharias e confecções reduziram seus investimentos, suas produções e suas vendas dos produtos de moda a níveis perigosos por motivos evidentes:

• A alta carga tributária brasileira, que ultrapassa 42% sobre os produtos;
• Custos fixos exorbitantes: energia elétrica, água, transportes; 
• Falta de crédito e alta taxa de juros, em média de 400,65%, maiores que as taxas da China;
• A invasão do mercado nacional por produtos importados, com custos totalmente incompatíveis com a realidade da indústria brasileira.

É importante citar alguns dados, como por exemplo: na área da malharia, os importados cresceram 147%, representando em 2015, 163.000 toneladas de produtos importados de vestuário. Nesse cenário, em apenas cinco anos, sobreviverão apenas 1/3 das indústrias do setor, refletindo diretamente em mais de um milhão de empregos.
Apesar de o Brasil ser considerado um lançador de moda e ter um parque industrial moderno e eficiente, o industrial não tem mais energia para combater o custo Brasil. Somos um país de raízes profundas e diversas, de diferenciações e diversidades, de artistas e altruístas, generosos populares e universais. Somos muito bons no que fazemos, mas apesar de lutarmos muito não conseguimos vencer a concorrência dos produtos asiáticos, não porque somos menos competentes, mas pela falta de infraestrutura, pelos altos custos dos impostos e serviços controlados pelo Estado, pela falta de apoio ao setor, pela complexidade das legislações tributárias, trabalhistas, ambientais, etc, que geram custos e tempo perdido para a empresa, pela baixa especialização de nossa mão de obra, enfim dos diversos fatores que não podem ser controlados pelas empresas, mas que deveriam ser fornecidos pelo Estado. 
A diferenciação e a originalidade farão a diferença da nossa indústria, e como empreendedores, somos responsáveis por essa mudança, mas precisamos de incentivo:

• Concorrência leal;
• Aumento da alíquota de importação e controles adequados nos portos;
• Regime Tributário Diferenciado Competitivo;
• Redução da carga tributária;
• Medidas apropriadas de salvaguarda;
• Criação de uma política antidumping para todos os produtos têxteis acabados ou não, importados de qualquer lugar do mundo por valores simbólicos e que remetam o produto brasileiro a comparações ridículas de valores e inatingíveis pela indústria nacional.

Tecnicamente, o dumping, ou política de preços predatória como também é chamado, consiste em vender um produto abaixo do custo com a intenção de dominar o mercado e, assim, eliminar a concorrência, para, posteriormente, impor preços altos, deixando os consumidores sem opções e os submetendo a uma armadilha inescapável.
Querem quebrar nosso parque industrial e tomar posse do nosso mercado! Seremos monopolizados pelas indústrias asiáticas ou por quem importa seus produtos!
O governo deve se posicionar: Lealdade à Pátria ou a China? Lealdade ao povo ou aos partidos? O governo vem perdendo o foco, o rumo, a bússola, a régua e o compasso. Perderam os princípios e a capacidade de gestão. Até quando, a indústria têxtil brasileira terá que se ajoelhar e implorar para trabalhar, crescer, empregar e produzir? Ate quando teremos que demitir nossos empregados que tentam viver privados de: saúde, educação e segurança? 
Temos que repensar novos caminhos porque o governo brasileiro não mais nos representa.

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EVERTON

A historia dos Povos diz que nao e' prudente ficarmos passivos aos atos que nossos representantes,colocados por nos mesmos,fazem e que sao contrarios as nossas expectativas e as leis do Pais.

Se eles sao indignos,erramos!A democracia nos da' a chance de mudarmos para melhor.

Se fizermos uma continua campanha do bem votar as coisas mudam.
Essa mudanca depende exclusivamente de nos.

Sao poucos os brasileiros que nao querem a mudanca...a transformacao...concordo que essa gente e' muito barulhenta..arrogante...egoista...comunista porque acha que o bem publico nao e' tem dono...que tudo e' de todos e se e' de todos nao tem dono especifico...entao metem a mao no dinhero publico como se fosse deles...

Veja que a mudanca nao vai ser facil quando as coisas sujas vem daqui de fora dos Governos...medicos do Hospital Leonor Mendes de Barros que batem o ponto e vao embora...ONGs que sao criadas para pegarem dinheiro e nao cumprirem objetivos...as fraudes do Metro e CPTM que ate' a SIEMENS esta' no meio...

Com certeza precisamos mudar  nossas formas de educar nossos filhos para nao fazerem essas acoes nao civicas e imorais.

Com absoluta certeaza essas pessoas,eleitas por nos,que fizeram e fazem  coisas fora dos principios morais tem e tiveram pais.

Luiz 


 Everton Viana C. Neves somos nos que fazemos o nosso salario,sou micro empresario,e ate hoje trabalho fora para ganhar o meu salario.tenho 43 anos,vou aposentar com 46 anos .fazendo 30 anos de carteira assinada.nunca tirei nenhum dinheiro da minha empresa,dinheiro de fabrica,e da fabrica,não trabalho com banco algum,só tenho,uma forma de trabalho que aprendi com minha mãe  compra imoveis,esse e meu banco....compro a vista, e vendo avista. só tive de trabalhar com banco nas lojas,e no site,para cartão .mas não gosto.............
Everton Viana C. Neves disse:

Achas que vai conseguir algum resultado além da enorme indignação que estamos sentindo, ao perder anos de trabalho e não podermos fazer nada!

Estamos empobrecendo, e nossa aposentadoria mau dá pagar nossas despesas, depois de tantos anos de trabalho!

engraçado,nos anos 90,a inflação era muito doida,eu marcava a minha roupa em dólar,e trabalhava para outras fabricas ganhando em dólar,hoje trabalho no real,e ganho no real.....esta melhor.muito melhor.os tecido s estão instáveis,vendo calça jeans pelo mesmo preço a anos,não posso questionar, e ai tenho minhas duvidas com o governo........sera que nos estamos exigindo de mais......logico que eu não concordo com leão, e nem com imposto etc..........na minha epoca de compra tinha de dar garantia para comprar tecida na santista,nos anos 80,hoje eles ficam batendo na minha porta o dia inteiro......kkkkkkk.

Luiz Eduardo Mello disse:

EVERTON

A historia dos Povos diz que nao e' prudente ficarmos passivos aos atos que nossos representantes,colocados por nos mesmos,fazem e que sao contrarios as nossas expectativas e as leis do Pais.

Se eles sao indignos,erramos!A democracia nos da' a chance de mudarmos para melhor.

Se fizermos uma continua campanha do bem votar as coisas mudam.
Essa mudanca depende exclusivamente de nos.

Sao poucos os brasileiros que nao querem a mudanca...a transformacao...concordo que essa gente e' muito barulhenta..arrogante...egoista...comunista porque acha que o bem publico nao e' tem dono...que tudo e' de todos e se e' de todos nao tem dono especifico...entao metem a mao no dinhero publico como se fosse deles...

Veja que a mudanca nao vai ser facil quando as coisas sujas vem daqui de fora dos Governos...medicos do Hospital Leonor Mendes de Barros que batem o ponto e vao embora...ONGs que sao criadas para pegarem dinheiro e nao cumprirem objetivos...as fraudes do Metro e CPTM que ate' a SIEMENS esta' no meio...

Com certeza precisamos mudar  nossas formas de educar nossos filhos para nao fazerem essas acoes nao civicas e imorais.

Com absoluta certeaza essas pessoas,eleitas por nos,que fizeram e fazem  coisas fora dos principios morais tem e tiveram pais.

Luiz 

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