SÃO PAULO – O presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Agnaldo Diniz Filho, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniram na tarde desta sexta-feira (25), em São Paulo, para debater a elaboração de medidas que pudessem beneficiar o setor têxtil, frente à concorrência desleal com os produtos importados.
O encontro aconteceu no escritório do Ministério da Fazenda e contou também com a presença de empresários e representantes de sindicatos das indústrias de vestuário e tecelagem.
Foco
Entre os assuntos tratados pela Abit, se destacaram a redução da alíquota sobre o faturamento das empresas do setor e a desoneração da folha de pagamentos, ambos temas já abordados e previstos na medida provisória que faz parte do Plano Brasil Maior.
"Em relação à MP 540/11, mostramos que a desoneração da alíquota em 1,5% não é suficiente para o setor e percebemos uma boa vontade do ministro em avaliar a questão", diz Diniz Filho.
Atualmente, a alíquota sobre o faturamento das empresas pode variar de 1,5% a 2,5%, sendo uma reinvindicação do setor a redução para 0,8%, segundo dados da assessoria da presidência da Abit.
Concorrência
Além da desoneração da folha, tópicos como a concessão de financiamentos e investimentos foram abordados. Contudo, nada foi mais discutido durante o evento do que a concorrência com os importados.
Para Diniz Filho, o Brasil não pode dar um tiro no próprio pé e entregar o mercado interno para os concorrentes, principalmente porque o crescimento do País se dá a partir do mercado interno nacional. "Nossa arma é nosso mercado interno e não podemos entregá-lo para a China, por exemplo, que subsidia o próprio mercado", diz o presidente.
Próximo passo
O resultado do encontro da Abit com o ministro deverá ser divulgado em dezembro pelo governo, segundo Diniz Filho. "Neste período, o governo deverá apresentar alguma medida efetiva, conforme anunciado durante o evento", diz.
Fonte:|http://www.infomoney.com.br/empreendedor/noticia/2268799-man...
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Aguardemos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira (25) que o governo vai estudar outras medidas para estimular a competitividade do setor têxtil, um dos mais afetados pela concorrência dos importados, sobretudo chineses, e que pede mais medidas de estímulo para a indústria nacional.
Para Mantega, se acendeu o "sinal vermelho" para o segmento".
"Vamos estudar outras medidas de forma a garantir que a indústria sobreviva e continue gerando empregos", afirmou Mantega, em entrevista concedida após encontro com representantes no setor, em São Paulo.
Participam do encontro o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, e representantes de sindicatos das indústrias de vestuário e tecelagem.
O ministro, no entanto, não antecipou que medidas estarão em estudo e disse que elas ainda precisam ser moldadas, mas afirmou que a ideia é implementá-las em curto prazo, ainda neste ano. Segundo ele, em linhas gerais, elas passarão por redução de custos de produção e tributos.
"Não serão as mesmas medidas do setor automobilístico, porque o setor possui características diferentes", afirmou Mantega.
Segundo dados da Abit citados por Mantega, de janeiro a outubro, o consumo de itens importados cresceu 38% no setor.
"O que me deixa preocupado é que o consumo cresceu 14% e o setor têxtil teve retração de 16%", disse o ministro, justificando a necessidade de medidas para proteger o setor. O ministro também afirmou que não vai deixar o país voltar a ser um entreposto comercial.
Mantega disse que o governo continuará fazendo uma "legítima política de defesa do mercado brasileiro a brasileiros", ressaltando que o mercado interno é importante no combate aos reflexos da crise internacional.
Sem medidas cambiais
Mantega descartou medidas para conter a alta do dólar e disse que o patamar confortável para a economia brasileira deve ser estabelecido pelo mercado.
"Em relação ao dólar não precisamos tomar medida nenhuma", afirmou. Segundo o ministro, o câmbio flutuante já está dando a resposta que o governo esperava.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/mantega-diz-que-govern...
Vamos ter fé, pois se as importações fracassarem, o mercado fica bom para todos.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que o governo vai anunciar medidas para impedir a crise no setor têxtil até o final do ano. Ele não antecipou quais serão as medidas, mas disse que servirão para baratear o custo do setor. A única garantia dada pelo ministro é de que as medidas para a indústria têxtil não vão prejudicar o consumidor. A declaração foi dada após reunião entre ele e representantes do setor têxtil e de confecções.
"A situação se agravou. Quando se começa a ter muita importação aí se acende o sinal vermelho. A luz vermelha acendeu e esse é o momento em que vamos tomar medidas para impedir que isso continue acontecendo. Antecipo que não serão as mesmas (medidas) do setor automobilístico porque é um setor que tem características diferentes. Mas vamos preparar medidas em todos os aspectos e que vão baratear e aumentar a competitividade do setor", disse o ministro.
Mantega disse que o governo já tomou medidas para beneficiar o setor, como o aumento do capital de giro e a redução na folha de pagamento, mas, admitiu, que as medidas "ainda não são satisfatórias para o setor".
Para o ministro, a importação de têxteis cresceu muito. "O que me deixou preocupado é ver que, de janeiro a outubro deste ano, todo o aumento do consumo foi praticamente atingido por importações. A produção brasileira retroagiu. O consumo subiu 14% e o setor caiu 16%. A importação tomou conta do setor".
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), Aguinaldo Diniz Filho, o setor é grande empregados. "Somos um setor que investe e geramos 1,8 milhão de empregos diretos, com praticamente 8 milhões de empregos na nossa cadeia como um todo. Mas estamos numa contingência de mercado dura, com importação muito grande", acrescentou Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).
Fonte:|http://tribunadonorte.com.br/noticia/governo-prepara-medidas-anticr...
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