Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Mais de um quarto das pessoas estão «ativamente a ignorar» as marcas nas redes sociais, segundo o estudo Connected Life da Kantar, que analisa as atitudes e comportamentos digitais de 70 mil pessoas em 57 países.

O estudo, realizado entre junho e setembro, concluiu que 36% dos consumidores se sente bombardeado pelas marcas nas plataformas sociais, com 26% dos inquiridos a afirmar também que ignora as publicações ou anúncios de marcas nas redes sociais.

O estudo mostrou que 23% dos utilizadores da Internet estão agora no Snapchat, em comparação com 12% há dois anos, enquanto a utilização mundial do Instagram subiu de 24% para 42% em 2014.

Os escandinavos parecem ser os mais céticos, com 57% a afirmar que ignora ativamente o conteúdo das marcas, enquanto 40% no Reino Unido ignora publicações e anúncios. 15% na Arábia Saudita e 19% no Brasil evitam conteúdo das marcas. Os utilizadores na China (24%) e na África do Sul (26%) estão mais próximos da média mundial.

Já a Polónia é o país onde o bloqueio de anúncios é mais prevalente (51%), bastante acima da média mundial de 18%. «Algumas marcas estão a acertar – no último ano vimos empresas como a Disney, Starbucks e McDonald’s a usarem filtros do Snapchat para envolver os consumidores de uma forma que não parece intrusiva», explicou Michael Nicholas, diretor mundial na Kantar TNS. «Essa é a chave para ultrapassar as perceções negativas de muitas pessoas da atividade de marca online», acrescentou.

Sobretudo, referiu, «há uma oportunidade real para as marcas entrarem nesta tendência de criar conteúdo personalizável e partilhável, como vídeos e estórias. O desafio é como se centrar no conteúdo certo para as pessoas certas, nas plataformas certas, no momento certo». O estudo concluiu ainda que 40% dos inquiridos entre os 16 e os 24 anos afirmou que confia mais no que as pessoas dizem online sobre as marcas do que em fontes como jornais, os websites das marcas ou anúncios na televisão.

Luxo abranda na China

O consumo dos chineses em artigos de luxo deverá subir 3% este ano, para 120 mil milhões de dólares, apesar das preocupações de um abrandamento na economia chinesa e no sector mundial do luxo. Um estudo da Fortune Character revela ainda que os consumidores chineses representam já quase metade do consumo do luxo em todo o mundo. Embora o consumo deva aumentar, a previsão de um crescimento de 3% fica abaixo da subida de 10% do ano passado.

Muito do consumo não está a beneficiar a economia doméstica ou as marcas que se expandiram para a China. Os consumidores da China Continental fazem 77% das suas compras de luxo no estrangeiro, com a Europa e Hong Kong entre os destinos mais populares. Apesar de Hong Kong ter tido dificuldades este ano, a sua proximidade com a China Continental coloca o território no topo das preferências dos viajantes chineses. Já na Europa, a desvalorização da libra colocou o Reino Unido como alvo preferencial.


http://www.portugaltextil.com/breves-231/5/

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