Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Roupas e acessórios ganham destaque nos marketplaces e ajudam varejistas a melhorarem o desempenho em vendas em meio à desaceleração.

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Em meio à desaceleração, agregador de marcas pode elevar venda de moda.

Frente a desaceleração das vendas do varejo têxtil, os marketplaces, agregadores de marcas em plataforma única, aparecem como um alento. Para empresas de todos os portes, o espaço ganha atenção do mercado em função do maior volume de venda frente aos e-commerces tradicionais e retorno financeiro robusto.

Apesar de todas as categorias dos marketplaces terem avanço, a quem tem ganhado maior atenção é a de moda, que segundo dados do Webshoppers, em volume de venda, é líder no canal on-line com 15% de participação. “O marketplace atrai atenção devido ao alto tráfego de pessoas que usam o canal como forma de comprar pela internet”, afirmou em entrevista ao DCI o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCcom), Mauricio Salvador.

Segundo o especialista – na contramão de outros setores do varejo – o marketplace cresce por ser um canal complementar para muitas operações, e oferece ao consumidor oportunidade de comparar preços antes da finalização da compra. “Vimos grandes marcas apostando no canal como a Dafiti e a Netshoes, mesmo elas sendo operações on-line de grande volume de venda. Elas se baseiam no tráfego de visitas dessas operações para alavancar seus resultados “.

Outro case mencionado pelo especialista foi o do Mercadolivre que, há cerca de três anos, passou a dar maior atenção à categoria de moda e acessórios. “Com tráfego de visitantes no site (mais de 13 milhões ao mês), o Mercadolivre conseguiu se aproveitar dessa vantagem para atrair parceiros”, enfatizou ele.

Essa maior atenção ao mercado fashion e de acessórios foi confirmado pelo gerente da área de Moda da empresa, Mauro Lopez. “No Mercadolivre a gente consegue a democratização da moda. Dar acessibilidade as pequenas marcas ou confecções de venderem junto as grandes”, disse.

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Democratização da moda

Lopez afirmou que essa democratização proposta pelo player faz a marca de vestuário A Colorida vender em linha com a Khelf, mesmo ela sendo menos conhecida. “A oportunidade de venda é a mesma”. No primeiro semestre a categoria de moda cresceu 34% na comparação com 2014 na loja virtual. “Acredito que em três anos conseguiremos atingir a consolidação do canal moda e em curto prazo, ser o maior e-commerce de moda da América Latina”, enfatizou ele.

A plataforma mantém hoje parceira com grande nomes como OQvestir, Planet Girls, Word Tennis somando 70 lojas oficiais na operação do Brasil, e 1,3 mil vendedores de roupas e acessórios na plataforma, na América Latina. Lopez afirmou que continua em busca de novos parceiros para compor sua gama de lojas oficiais e que impulsionar estilistas e marcas também está nos planos da empresa para alavancar o canal de moda. “Temos o projeto de boutiques na Argentina que vai ser replicado no Brasil em breve. Em primeira mão te falo que estamos com um projeto com a Jussara Romão para ‘startar’ estilistas”, concluiu.

Feito a mão

Mesmo sendo um canal conhecido pelos itens artesanais o Elo 7 também vê a moda como promissor. “Ele tem crescido e geralmente são estilistas iniciantes que buscam o canal para começar a vender produtos”, afirmou o CEO do Elo 7, Carlos Curioni.

O executivo ressaltou que, mesmo com o potencial da categoria o foco do site são os produtos artesanais e que a empresa tem investido para entender quem são seus consumidores. “Nós tínhamos a percepção que era o público feminino e por meio de pesquisa identificamos que 97% dos clientes são mulheres”.

Essas mulheres tem em média de 37 anos – os homens 40 – e esses consumidores concentram-se mais em São Paulo. “Na sequência vem o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná”, disse.

Curioni afirmou que com esses dados à plataforma conseguirá melhorar o seu desempenho em vendas, além de trazer melhor retorno aos vendedores cadastrados. “Projetamos R$ 179 milhões de volume de venda este ano”.

Fonte: DCI

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E o Brás pessoal, quem vai se mobilizar para acabar de vez com as cenas lamentáveis que vimos repetirem-se ontem? Afugentar o consumidor é decretar de vez a falência do comércio e de toda a regão. As quadrilhas, agora com predominância das mulheres, se multiplicam mesmo com centenas de câmeras de vigilância e temos que nos conformar com estatísticas oficiais, quando a realidade está escancarada e a cada dia mais vítimas aparecem.
Comerciantes e autoridades tem que se mobilizar e priorizar o consumidor que o resultado positivo não tarda. E todos ganham!

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