Continuando o segundo bloco de palestras, Sylvio Korytowski, diretor de franquias da gigante HOPE, teve como tema da sua palestra “Como conquistar o novo consumidor de moda?“.
Sylvio fez um traçado da história para descobrir o novo consumidor, destacando que existe 2 perspectivas de consumo: o varejo até os anos 50 e o pós-Estado Novo.
Mas a principal mudança dos últimos tempos foi que o consumidor parou de querer somente o produto e se interessa muito mais pela experiência da compra, pela história e o lifestyle que a marca tem a oferecer. Aconteceu o que ele chamou de “Omni Channel“. O conceito traz uma perspectiva mais evoluída do multicanal. É uma visão de integração total, onde para o consumidor não importa qual o meio de compra (online ou offline) e sim a experiência que está tendo com a marca como um todo.
Korytowski destacou também que hoje é preciso entender que:
- O consumidor navega em um universo de multicanalidade e no meio digital, onde as formas de compras são infinitas e as exigências estão maiores;
- Que as empresas devem estar onde os consumidores a buscam;
- Uma nova classe social (a nova classe C) ascendendo e exigindo um produto bom, de qualidade, que eles viram na novela ou nas celebridades.
- O consumidor não compra produto e sim solução;
- O relevante não é mais o produto, e sim a experiência de compra;
- O preço de produto é balizado pela percepção de valor (não é o produto, e sim o status, o que aquela marca representa).
“Hoje, o consumidor faz com o que o mercado se adapte a ele, não é mais ele que tem que se adaptar ao mercado”, comenta Sylvio. Destacando o case da HOPE, ele comenta que foi necessário um rebranding para se adaptar às novas necessidades do mercado. De repente, a lingerie não é mais apenas uma peça de underwear, mas sim um produto de moda.
Ações de reposicionamento de marca foram feitas, como: Conceito institucional elevado a ‘premium’, modelo de loja exclusiva, política bem definida dos canais de distribuição, o corpo em evidência (produto + fashion), a criação das linhas “moda praia”, “lingerie noite” e “resort”. Mas talvez a ação mais bem sucedida tenha sido o caso Gisele Bundchen, que lançou junto a HOPE a sua própria marca de lingerie, elevando ainda mais o status da empresa. De acordo com Sylvio, celebridades agregam sim um valor institucional.
De acordo com dados apresentados por ele, o mercado de lingerie sensual de luxo não está mais concentrado no eixo Rio – SP, tá espalhado pelo Brasil e com forte pólo nordestino. As lojas físicas ainda são a melhor maneira de atingir o consumidor.
Em conclusão, Sylvio destacou alguns pontos importantes que precisam ser compreendidos para o novo mercado de moda brasileiro:
- O canal digital hoje é essencial. É preciso ter um site bacana, um e-commerce com boa comunicação com os clientes, redes sociais interessantes e se comunicar constantemente com as blogueiras;
- Ficar atento a velocidades das mudanças – e acompanhar o fluxo;
- Entender o seu público-alvo e se comunicar com ele;
- O consumidor atual é omni channel;
- Conquistar/Encantar é o segredo de um negócio de sucesso.
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