Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Neila Fontenele             neilafontenele@opovo.com.br        

            
                          

        

O dólar na casa dos R$ 3 já impacta no setor têxtil e no turismo. Empresas locais que fabricam lingerie sentem uma abertura maior para a colocação dos seus produtos em grandes magazines.

Na área de lingerie, o diretor da marca Nayane Rodrigues Moda Íntima, Rodrigo Rodrigues, explica que há uma retomada das vendas para o comércio varejista. O setor conseguiu se manter em crescimento, mesmo com a concorrência chinesa, mas abrindo caminho diferentes, fora do grande varejo.Neila Fontenele             neilafontenele@opovo.com.br        

            
                          
    

O dólar na casa dos R$ 3 já impacta no setor têxtil e no turismo. Empresas locais que fabricam lingerie sentem uma abertura maior para a colocação dos seus produtos em grandes magazines.

Na área de lingerie, o diretor da marca Nayane Rodrigues Moda Íntima, Rodrigo Rodrigues, explica que há uma retomada das vendas para o comércio varejista. O setor conseguiu se manter em crescimento, mesmo com a concorrência chinesa, mas abrindo caminho diferentes, fora do grande varejo.

Com o câmbio do dólar mais elevado, a situação começa a ficar diferente. O presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem (Sinditextil), Germano Maia, diz que os grandes varejistas decidiram não importar mais.

O mercado de lingerie deve ser um dos primeiros a sentir o impacto. O problema é que há um estoque alto e uma diferença entre o tempo de consumo e a compra de novas mercadorias. A visão é de que começa a aparecer uma luz no final do túnel para a área têxtil e o setor de confecção será mais demando pelo varejo, mas apenas quando acabar este estoque.

No turismo, a aposta é na ampliação do número de visitantes estrangeiros. A Secretaria do Turismo do Ceará comemorou os 30% a mais no volume de visitantes no trimestre, mas a possibilidade é de um incremento maior, desde que haja um ajuste nos preços dos pacotes.

INDÚSTRIA

MÁGOA COM A FALTA DE POLÍTICAS

O presidente do Sinditextil, Germano Maia (foto), torce para que os estoques dos grandes magazines acabe logo e um novo ciclo da indústria têxtil seja iniciado. Mas há uma mágoa no processo: “O triste é que a indústria começa a ter um pequeno alento, não por atitude do governo, mas pelo aumento da taxa de câmbio. Não foi uma política de proteção à industria”, acrescenta ele. A sensação é de que a atividade continua vulnerável, devida à ausência de uma proposta específica. Na visão de Maia, é necessário um trabalho de incentivo aos industriais para a retomada do PIB. “O PIB não vai subir só com comércio e serviço”, reforça.

APROXIMAÇÃO COM CONSULADOS 1

PARCERIAS PARA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO

A Prefeitura de Fortaleza tem estreitado contato com as entidades consulares. Na semana passada houve almoço para iniciar uma relação mais amistosa com as câmaras de comércio que funcionam no Estado e interagir com os representantes de países que querem manter parcerias. A iniciativa pode representar a porta de entrada para novos negócios, principalmente em um momento em que o Real está se desvalorizando.

Os resultados destes contatos já aparecem. Além de fortalecer as relações para ajudar a trazer o “hub” da TAM para Fortaleza, há a possibilidade de articulação de novos voos charter para a capital. As rotas ainda estão sendo analisadas.

APROXIMAÇÃO COM CONSULADOS 2 

TURISMO E COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS

A secretária das Relações Internacionais da Prefeitura, Patrícia Macedo (foto), também recebeu convite para conhecer a região de Aveiro, em Portugal, em junho. Os portugueses querem colocar no mercado local os vinhos e azeites considerados de primeira linha, através de voos da companhia TACV, e abrir uma porta de entrada para os produtos cearenses na Europa.

A estratégia é de criação de facilidades para importação e exportação, e de um incremento do turismo, através da ligação entre Fortaleza, Praia (em Cabo Verde) e Beja (em Portugal). O coordenador-adjunto da Secretaria das Relações Internacionais, Alexandrino Diógenes, conta que as exportações da região de Aveiro, em Portugal, são feitas basicamente por via área (60% a 70%). A facilidade do voo ajudaria na comercialização da produção de moda do Ceará.

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