Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Após quedas desde o início de maio, chegando a R$ 57,5 a arroba, o preço do algodão em Mato Grosso volta a subir, principalmente por seguir a paridade de importação chegando a R$ 60,4

Crédito: Ilustração

É o que aponta o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária -IMEA- no boletim de acompanhamento divulgado na segunda-feira (24), destacando que o dólar atingiu um pico de R$ 2,26 na última sexta-feira (21), valor que não era visto desde abril de 2009, valorizando assim a pluma importada.

O instituto destaca ainda que na segunda semana de junho, no caso do algodão em pluma, o mercado começou a reverter sua tendência de queda, obtendo uma alta contínua acumalada de 5,2%. “Este aumento é reflexo da elevação do dólar, que deixou a importação do algodão mais cara em relação ao algodão nacional. Por estarmos em começo de colheita, o estoque de pluma disponível é pequeno, e algumas corretoras têm cobrado ágio pela venda dessa pluma disponível”. As cotações ficaram em R$ 58,00 a arroba em Primavera do Leste e R$ 57,5 em Lucas do Rio Verde.

No caso do algodão em caroço, o instituto apontou que mercado teve média de aumento de 10% em relação à semana anterior. “Em Primavera do Leste houve uma das maiores altas, de R$ 450/t para R$500/t. Esse aumento foi decorrente dos confinamentos bovinos e dos baixos estoques de caroço armazenados para venda à vista, sendo a comercialização basicamente realizada pela venda futura do caroço. Com a redução das pastagens verdes e o encerramento das chuvas, há um aumento de bovinos em confinamento. Em Mato Grosso é esperado um número de mais de 800 mil animais confinados”.

Em relação ao mercado futuro, as cotações do algodão em pluma na Bolsa de Nova Iorque (vencimento em julho/13) sofreram queda na semana passada, após bater centavos de US$ 90,21/lp na sexta- feira passada (14). “Com isso, a variação semanal ficou negativa, queda de 5,0 %, fechando a sexta- eira (21) em centavos de US$ 85,32/lp, apesar da pequena alta diária em relação à cotação de abertura. O principal fator semanal foi a retirada de posições dos especuladores após exportações semanais dos EUA reduzidas frente à última semana. A previsão de tempestades no Texas retira o risco climático da produção norte-americana, mantendo as expectativas de produção da pluma. Além disso, a valorização do dólar frente a outras moedas, chegando a R$ 2,25 no Brasil, pressiona as cotações de algodão para baixo”.
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