Após três anos consecutivos de queda, o mercado brasileiro de vestuário voltou a crescer em 2017 e, junto com ele, as importações de peças prontas, vindas principalmente da Ásia. Para 2018, a previsão é que as importações cresçam em ritmo mais acelerado do que o varejo de vestuário, elevando a participação de importados no mercado neste ano.
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) projeta para 2018 um aumento de 10% na importação de vestuário, para pouco mais de 1 bilhão de peças. Em valor, a previsão é de um aumento de 15%, para US$ 2 bilhões. O varejo de vestuário está estimado em 7,05 bilhões de peças, com expansão de 5%. A produção nacional de vestuário deverá crescer 2,5% no ano, para 6,05 bilhões de peças, na estimativa da Abit.
Não esperávamos que as importações crescessem tanto em 2017. A expectativa é que, em 2018, haja um aumento menos intenso das importações”, disse Fernando Pimentel, presidente da Abit. Em 2017, as importações cresceram 51,3% em volume. Ainda assim, se essas previsões se confirmarem as importações de vestuário em 2018 passarão a representar 14,4% do total de vendas de vestuário no país. Em 2017, essa participação foi de 13,9% e, em 2015, foi de 8,9%, embora em anos anteriores esses itens tivessem participação média de 13%.
A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), que reúne as principais redes de varejo de moda do país – como C&A, Forever 21, Cia. Hering, Marisa, Inbrands, Renner, Restoque, Riachuelo e Zara (Inditex) -, também espera crescimento mais forte das importações neste ano em comparação a 2017.
Existe interesse dos varejistas em privilegiar o produto nacional, mas as importações são uma forma de diferenciar suas coleções, trazendo materiais diferentes, com apelo de moda diferente”, afirmou Edmundo Lima, presidente da Abvtex. “A perspectiva é de um crescimento maior na importação, mas não será um volume desproporcional.
Valor\
http://nelsonleite.com.br/blog/moda-as-importacoes-voltaram/
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Boa noite a todos , meu ponto de vista é bem diferente do nosso presidente da ABVTX , pois aqui no Brasil trabalhamos engecados e com autos custos por causa da Abvtex , regras que não se acaba mais passando até por cima da nossas leis trabalhistas .O produto importado que está entrando no nosso mercado sem controle da Abvtex e automáticamente com custos muito abaixo dos nossos .
Isso que vcs estão aplaudindo vai de novo quebrar várias empresas do nosso ramo como foi no ano de 2014 a 2016 .
trazendo mais desemprego e perda de mercado , acho que teríamos que lutar contra esse importados pois se continuar em um ano , vai voltar a quebradeira das empresas , infelizmente
boa noite .
Esta tal Abvtex é sumariamente responsável juntamente com a nossa carga tributária pelo fechamento de nossas fábricas, gerando desemprego e concentração de renda agravando desigualdade social. Agora que a Ásia esta com problemas ambientais e uma série de outros fatores que fazem com que as importações ñ sejam tão mais acessíveis quanto eram no passado recente, dizem que se tivéssemos produtos nacionais diferenciados ñ precisariam, é mais do mesmo, é balela, estes grandes magazines são predadores em potencial econômico. O que precisaria ser feito é o governo ser mais caseiro e taxar esta importações o mais alto que puder e reduzir impostos para o nacionais para estimular a produção e geração de emprego e renda, coisa q é difícil de acontecer com um governo nos pilares que temos. A própria reforma trabalhista favorece estes magazines, então amigos este anos é pelos produtos diferenciados e no próximo será por outro motivo....
Creio que as importações, ao contrário do que relata o executivo da Abvtex, serve unicamente para reduzir custos e aumentar a possibilidade de lucro/rentabilidade, pois confeccionar em paises tão distantes, onde a mão de obra não tem os mesmos regulamentos das nossas, onde o trabalhador local é explorado em virtude da falta de oportunidade e excesso de mão de obra, é o motivo principal, o resto é balela com certeza. O mercado nacional pode produzir tudo e melhor, cumprindo normas e regras trabalhistas, ambientais, fiscais, entre outras.
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