Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Moda digital: novas possibilidades criativas no espaço virtual

Moda digital, beleza real! A estilista Iris van Herpen e as fundadoras da DressX, Daria Shapovalova Natalia Modenova, conversam sobre as infinitas possibilidades criativas no espaço virtual.

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Iris van Herpen, fotografada por Luigi & Iango

Met Gala deste ano foi o local perfeito para abrigar a estética original do trabalho de Iris van Herpen. Vista no tapete vermelho ao lado de vestidos de design tradicional, fica evidente que sua visão tem uma natureza incomum. Uma razão para isso é a tecnologia que a designer holandesa usa para criar suas roupas. Quinze anos após ter fundado a marca homônima, ela é considerada uma veterana da moda digital. Com foco exclusivo na alta-costura, Van Herpen foi, ao lado de sua equipe, precursora do uso da impressão em 3D na moda. E suas criações etéreas, futuristas e mágicas consolidaram sua reputação como uma estilista que combina moda com tecnologia. A Maison abriu o caminho para que outros projetassem peças com esses mesmos avanços, embora elas ainda sejam muito físicas e baseadas no mundo real. Praticamente o oposto é a DressX, o guarda-roupa virtual que você nunca imaginou que precisasse. As fundadoras, Daria Shapovalova e Natalia Modenova, são empreendedoras ucranianas com experiência em vendas, marketing e jornalismo de moda. A dupla pôs a Ucrânia no mapa internacional ao fundar o showroom de comércio Mercedes-Benz Kiev Fashion Days and More Dash. Shapovalova também fundou o Instituto de Moda de Kiev, onde Modenova organizou seu curso de negócios do setor. Juntas, elas ainda criaram a Fashion Tech Summit. Desde o seu lançamento, em 2020, a DressX chamou atenção no mundo dos empreendedores que misturam moda e tecnologia. A plataforma levou Shapovalova e Modenova à mais nova fronteira, o Metaverso. Neste ano, elas organizaram um evento que reuniu desfile de moda, exposição e loja pop-up com a agência de viagens do Metaverso durante a primeira Metaverse Fashion Week. Recentemente, também abocanharam uma indicação para o Prêmio de Inovação LVMH 2022.


L’Officiel juntou Van Herpen, Shapovalova e Modenova no Zoom. As sócias da DressX usavam brincos digitais, em estilo chandelier, nas cores da bandeira ucraniana – um item para a arrecadação de fundos que a dupla lançou na DressX depois que a Ucrânia foi invadida, no início do ano. É em momentos como esse, em suas inúmeras chamadas pelo Zoom, que todos lhes perguntam se o que estão usando é “de verdade”. A resposta delas? Sim. “É digital, mas provoca sentimentos e emoções de verdade”, diz Modenova. Na DressX, elas percebem os consumidores deslumbrados com a nova realidade aumentada. Van Herpen e Shapolova cruzaram-se brevemente pelo circuito dos desfiles, e ambas queriam muito perguntar, uma à outra, sobre o seu mundo, desde o melhor lugar para vestir moda digital até que tipos de software cada uma utiliza. A estilista é definitivamente uma “curiosa digital”, mas se mostrou preocupada com a perda de exclusividade de suas criações únicas. A DressX acaba de abrir uma loja pop-up em Paris, na loja de departamentos Printemps, mergulhando na versão digital de um produto que existe no ambiente físico. As duas concordam que, prontas ou não, as personas virtuais estão a caminho, e até já se formando na era do Zoom. Roupas digitais ajudarão a moldar nossa personalidade no Metaverso e são um caminho para a sustentabilidade. Modenova deu conselhos aos criadores: “É melhor entrar na onda quando ela começa, e não quando termina”, diz. Este é um ótimo lugar para começar.

Daria Shapovalova e Natalia Modenova

Vocês têm perguntas sobre o trabalho umas das outras?
IVH: Posso começar? Eu entendo bem o processo de confecção, porque a maior parte do que faço começa no digital. Mas queria saber se vocês se concentram em artigos sob medida para os clientes, ou se os looks são criados em grande volume. daria

DS: 
A moda digital é uma oportunidade de trabalhar no mercado de massa sem ser do mercado de massa. Assim que o arquivo é criado digitalmente, você pode vestir muitas pessoas com a mesma roupa, mas ela pode ser tão complexa quanto qualquer item de alta-costura.

NM: Alguns itens exigem esforço e criatividade consideráveis por parte de vários técnicos, além de grande quantidade de potência e energia. A adoção do blockchain nos possibilita fazer tudo com exclusividade. dS Isso muda a concepção sobre o que a moda pode ser. O objetivo é democratizar a moda no espaço virtual sem prejudicar a criatividade, pois tudo é possível sem as limitações da vida real. A noção de exclusividade ou raridade fica evidente com NFTs que 20 pessoas podem usar. É diferente dos meus brincos, por exemplo, que podem ser usados por 100 milhões de pessoas ao mesmo tempo.

Iris van Herpen, desfile de Alta-Costura Primavera 2020

Nem todas as peças são NFTs – algumas são arquivos digitais? Vocês fazem NFTs únicas?
DS: Às vezes fazemos, como em um leilão e quando formamos parcerias. A DressX vende tanto NFTs – com a ajuda do blockchain – como arquivos digitais. Nós promovemos a moda digital como linguagem e ferramenta. Minha pergunta para a Iris: nos últimos cinco a sete anos, a moda se voltou para a tecnologia, e os designers cada vez mais se inspiram nela. Você sentiu essa virada? Qual foi a mudança mais significativa?

IVH: Quando eu comecei a imprimir em 3D, faz uns 11 anos, a tecnologia já era boa parte do processo. Não fazemos distinção entre arquivos de computador, arquivos 3D e o trabalho feito à mão no ateliê. Tudo está interconectado. São idas e vindas entre o físico e o digital em um só look. Foi difícil explicar isso para os jornalistas alguns anos atrás. Eles entendem a alta-costura, mas não entendem a integração da tecnologia com a alta-costura. Eu me senti uma alienígena tentando explicar o que fazíamos. De modo geral, a moda está abraçando mais a tecnologia, então agora está tudo mais fácil, não só para o marketing, mas também para entender a tecnologia dentro do processo criativo. Estou empolgada com a realidade mista. Ela expande nossa viagem emocional para o mundo da fantasia, onde as leis da física não limitam a realidade física, ampliando as possibilidades de narrativas. Essa realidade mista também é possível em desfiles e exposições, como a história por trás do look digital ou físico. Existe um lindo diálogo aí.


Então você pode usar a tecnologia para mostrar o look ganhando vida?
IVH: Exatamente.

A arte é fundamental para o seu trabalho. Quais são as formas que você procura para o próximo choque entre arte e tecnologia?
IVH: Há muitas maneiras de colidir a arte com a tecnologia. Estamos trabalhando numa extensão digital para passarelas e exibições, mas não posso entrar em detalhes. Uma questão a que não respondi diz respeito a arquivos digitais de certos looks físicos que nós temos e que não foram exibidos digitalmente. Como casa de alta-costura, nos baseamos na exclusividade, e tudo o que fazemos é de propriedade única de um cliente ou de um museu. Queremos democratizar isso e oferecer digitalmente para mais clientes online?

Como na DressX?
IVH: Exatamente. É uma pergunta intrigante a que ainda não consegui responder – considerando que valor isso tem ou vai ter no futuro e o que a exclusividade da alta-costura significa quando ela é ampliada ao mundo virtual. Adoraria saber o que vocês pensam disso.

NM: É inevitável a intersecção entre a arte e a tecnologia. O mesmo acontece na moda e em outros setores: a tecnologia está absorvendo tudo. O campo de tecnólogos criativos é composto de uma nova geração de artistas que encontra maneiras de aplicar a arte e a moda à tecnologia. Em termos de exclusividade no digital, a alta-costura física ainda é mais exclusiva que sua presença virtual. O mesmo para a presença física de uma pessoa. Mas existe espaço para uma outra dimensão da moda, da arte e da criatividade. A alta-costura digital existe; não é só produção em massa. Curiosamente, ainda não existem regras para esse universo.

look de Iris van Herpen, desfile de alta-Costura Primavera 2021

Exemplo interessante do papel do blockchain. Próxima pergunta: a tecnologia tem permitido que vocês levem a moda para outro patamar. Até onde isso pode ir?
IVH: Meu amor pela moda vem principalmente do conceito, da inspiração e da narrativa por trás da criação. Mais que ser um produto, ela proporciona identidade. Estou animada com a expansão sem limites no universo digital, no qual já estou trabalhando. No futuro, eu adoraria criar todo o ambiente em volta do look, conectando totalmente as pessoas a uma arquitetura cinética baseada no vestuário. O céu é o limite. Essa narrativa é linda porque a alta-costura, no começo, tinha a ver com contar uma história. Mas, nos últimos 50 anos, tem sido mais sobre industrialização e sofisticação. A revolução da moda digital interfere nisso.

Você joga algum videogame, Iris?
IVH: Jogo o novo Horizon. Estou explorando o mundo digital, mas não estou com pressa. Vou fazer quando isso agregar valor. Não quero perder o amor pelo entretenimento físico. Alguém pode usar o guarda-roupa da DressX no jogo Horizon?

DS: Nesse jogo, não. Foi uma colaboração pontual. Atualmente, você não pode simplesmente apertar um botão e a roupa aparecer em todas as plataformas. Mas, um dia, todo gamer vai poder usá-la em qualquer jogo.

IVH: 
Como acontece com a música, que posso ouvir em qualquer plataforma. É a mesma coisa, certo?

DS: 
Tecnologias futuras vão permitir um guarda-roupa virtual em diversos jogos. É algo que vislumbramos como possível.

IVH: 
Não podemos falar da indústria da moda por inteiro, mas sei de uma porção de músicos que tiveram dificuldades com a digitalização da música. Não é que eles não vivam online, mas grandes empresas como o Spotify ficam com todo o dinheiro. Os artistas têm sido desprestigiados. Espero que a moda não cometa o mesmo erro. Sou totalmente a favor da moda digital, mas o conteúdo criativo deve ser lucrativo, para que os artistas possam ganhar a vida.

NM: Agora que a economia digital está se formando, designers e criadores devem fazer parte desse processo, estabelecendo novas regras para que os interesses de todos os envolvidos sejam contemplados. Por exemplo, mesmo que você saiba como vestir as roupas, não pode usá-las em todos os jogos, porque eles têm um gatekeeper; o desenvolvedor de um jogo é dono do público que ele formou, e merece uma remuneração por isso. Criadores da moda e da tecnologia devem participar na formação desse novo mercado. Por que esperar até que as regras desse novo universo já estejam definidas?

Antes e depois de um look da DressX ser aplicado

A indústria musical, ironicamente, agora precisa estar sempre em turnê no mundo físico para fazer dinheiro. Qual foi o maior impacto da tecnologia sobre os seus consumidores?
NM: Do ponto de vista dos consumidores, eu vejo interesse, euforia e uma variedade de emoções e reações quando eles usam moda digital pela primeira vez. Ela os surpreende e provoca sentimentos reais.

DS: Nós percebemos a necessidade que os consumidores têm de aderir à moda numa nova dimensão, além da roupa física. Ainda não chegamos lá, mas a moda digital vai se difundir no mundo virtual como já acontece no físico. Pois, como seres humanos, nós desejamos e precisamos de roupas.

Antes e depois de um look da DressX ser aplicado

Qual é o impacto que a moda digital provoca na sustentabilidade?
IVH: Estou ansiosa para ver como a moda digital gera impacto na sustentabilidade. A moda tem muito com o que lidar nos próximos anos; é quase imprevisível. Uma questão é a superprodução. Digitalizar a moda pode significar produzir uma coleção digital primeiro, obter retorno dos compradores e, então, produzir o que eles encomendam. É assim que a alta-costura funciona. É algo lógico, mas mesmo assim ficamos perdidos nesse sistema simples. A moda digital preencheria o vácuo entre os consumidores e a marca.

NM: Experimentamos essa abordagem na nossa parceria com a Farfetch, exibindo peças de Balenciaga, Dolce & Gabbana, Off-White e outras. Em vez de produzir com antecedência, eles recebiam pré-encomendas e só fabricavam para elas. No marketing e no consumo, a narrativa da moda pode acontecer sem que haja produção física. Por exemplo, a divulgação de novas coleções pode envolver a produção de 100 unidades, para que sejam enviadas a 50 influenciadores; mas, em vez disso, esses itens podem ser digitalizados, diminuindo a pegada de carbono. A moda digital é uma solução muito mais sustentável.

A Iris é pioneira em tecnologia aplicada ao vestuário da alta- costura física, e a DressX é pioneira no guarda-roupa virtual. Como os dois se complementam?
IVH: É da nossa natureza ter coisas bonitas. Se temos um guarda- roupa virtual cheio, podemos nos tornar mais seletivos e conscientes daquilo que possuímos no mundo físico. Quando eu compro alguma coisa, uso aquilo por 10 ou 20 anos, apenas escolhendo as peças que amo. Um guarda-roupa digital, com o qual você pode se expressar mais, vai ajudar em um aspecto da sustentabilidade.

Björk se apresentando com um vestido personalizado por Iris van Herpen; Winnie Harlow vestindo Iris van Herpen no Met Gala 2022; Bailarina do Balé Nacional da Holanda vestindo Iris van Herpen para o curta-metragem Biomimicry

Então você acha que o digital vai suprir esse ímpeto de ter algo novo?
IVH: Vai permitir que troquemos nossa identidade com mais frequência – algo de que muita gente precisa. É uma grande necessidade sem prejuízo. Falando de maneira mais crítica, nós ainda precisamos ter consciência do mundo virtual, porque tudo o que é criado usa energia e poder criativo; não devemos comprar 20 looks digitais por dia. É ilimitado, mas não sem limites.

Também penso sobre isso. De onde vem toda a energia necessária para alimentar um mundo totalmente digital?
IVH: Basicamente, precisamos de equilíbrio. Mesmo no caso de uma roupa digital, eu a usaria mais vezes. O objetivo é usá-la com mais frequência, certo? O que você acha, Daria?

Boa pergunta. Pode-se saber como a sustentabilidade se tornou a base do seu negócio?
DS: Nossa empresa é carbono neutra. Por isso, definimos as emissões de COpara criar os itens e vestir as pessoas neles. Mesmo que a produção seja menos prejudicial ao meio ambiente, é preciso considerar quantas peças nós compramos e usamos.

NM: Também é preciso educar o consumidor e mostrar que a moda digital tem custos. A sociedade depende do consumo de energia e dos recursos para tudo, mas a eletricidade tem seu preço. O pay-per-use é um modelo; a moda digital deve trazer novas formas de consumo.

IVH: Fico curiosa sobre a necessidade de propriedade, como é o caso da Netflix e do Spotify, que cobram uma taxa mensal pelo acesso à cultura.

Tipo um modelo de assinatura?
IVH: Sim. Você escolhe algo que quer usar de acordo com suas preferências pessoais. Alguns querem ser donos, mas, se pensarmos no que vai ali, podemos compartilhar o conteúdo, e isso pode ser positivo. Eu uso o mesmo processo de design tanto para um look digital como para um físico, então minha conexão com a peça é similar. Seria uma pena que alguém a usasse só uma vez.

“Fora deste mundo” é uma expressão que pode descrever o trabalho de todas vocês. Como definem isso?
DS: A oportunidade de estar em diversos mundos virtuais e criar roupas que quebram a regra da fisicalidade fez a DressX ser de fora deste mundo. E também o fato de que trabalhamos com o maior número possível de criadores. Na moda tradicional, colaborações são difíceis, mas na digital elas ficam mais fáceis. Com as NFTs, os lucros podem ser distribuídos por meio de vendas secundárias. Isso não é possível na moda. E se Christian Lacroix recebesse dinheiro pelas vendas secundárias ou terciárias de seus trajes? Talvez ele não tivesse ido à falência.

IVH: Em última instância, a beleza de criar algo fora deste mundo é o fato de alguém explorar isso dentro de si mesmo. Por exemplo, quando alguém veste pela primeira vez um look que criamos, é possível ver a transformação em seus olhos e rosto, descobrindo algo novo e desconhecido lá dentro. A moda digital nos permite mudar a maneira como nos expressamos. Isso vai inspirar muita gente a ser mais fluida e experimental em relação a sua identidade, porque é possível mudá-la no dia seguinte.

 

DressX no Spin Metaverso, da plataforma de moda circular Lablaco; Look da DressX inspirado em Matrix; Vestido digital em forma de coração

Como se você não precisasse se comprometer com uma ideia? 
I
VH: Você pode experimentar coisas diferentes e conhecer comunidades diferentes quando o Metaverso faz parte do cotidiano. Acho que as pessoas vão abraçar seu “foradestemundismo”. Espero que elas também abracem outras comunidades. É mais fácil entrar nesse universo para descobrir os outros.

Vocês estão todas acostumadas com colaborações. De que outra forma seu negócio pode colaborar?
IVH: Tenho colaborações físicas que mostrei para o mundo, mas também algumas pessoais. Estou colaborando com um filósofo num nível pessoal e mental que me inspira por meio de conversas. Geralmente, tem a ver com materialidade – arquitetos, artistas, bailarinos, músicos e companhias –, mas eu encaro isso de maneira pessoal. Eu não sinto necessidade de expor isso, mas aprecio muito esse ângulo diferente.

NM: Tudo o que acontece no universo da moda digital nasceu de colaborações entre pessoas com diferentes habilidades e experiências mas com mentalidade parecida.

IVH: Esse universo está conectado com o ateliê tradicional, no qual artesãos colaboram entre si. Acontece o mesmo no mundo virtual, como uma força coletiva de conhecimento.

O que vocês diriam àqueles que são céticos em relação ao Metaverso ou à moda digital?
NM: Quando alguém critica o Metaverso, digo: “Lembra do primeiro iPhone? Agora, dê uma olhada no que você tem hoje”. A tecnologia vai chegar lá. Quanto mais cedo você a adota, mais cedo ela fica melhor.

IVH: Exatamente. Eu diria o mesmo que a Natalia. É preciso imaginação para entender como interagir no Metaverso e visualizar o progresso, que vai se tornar cada vez mais humano e intuitivo. As pessoas podem escolher o que lhes cai bem, como um jogo, uma exposição ou uma ótima experiência de compra. Quem critica o Metaverso não entende a interação que vai existir nos próximos anos.

Showroom“extéreo”da DressX

A L’Officiel, que no ano passado celebrou seu centésimo aniversário, não é uma novata na cobertura dos principais estilistas de cada época. de Jean Patou, em 1921, a Christian Dior, em 1947, as páginas da L’Officiel celebraram a estreia de grandes costureiros mesmo antes, antes da adoção mundial do prêt-a-porter. Muitos desses designers tiveram o poder de desafiar o status quo ao criar novos contornos, como fizeram Poiret, nos anos 1920, e o “New look” de Christian dior, no fim dos anos 1940.

Hoje, pode-se dizer que a DressX é a estilista do espaço virtual, usando tecnologia não apenas para chocar, mas também para criar artigos sustentáveis que nunca serão produzidos no sentido tradicional. enquanto a L'Officiel embarca nos próximos cem anos e faz uma incursão na mais recente fronteira da moda – o Metaverso –, criamos uma coleção-cápsula em colaboração com a DressX, olhando para nosso ilustre passado a fim de criar um design para o futuro.

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Ao selecionarmos os primeiros looks publicados em nossas páginas dos melhores estilistas tradicionais – de nomes conhecidos como Patou, Vionnet, Worth e Dior – e trabalharmos com os criadores e a tecnologia da DressX, misturamos a moda do passado com uma novidade digital, sob o prisma daquilo que as mulheres modernas hoje querem vestir. Eis aqui a primeira leitura que a L’Officel fez da alta-costura digital e as imagens de arquivo que a inspiraram.Você pode usar estas peças na próxima festa no Metaverso de sua escolha.
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Os looks “fashion blending” da L’Officiel x DressX estão disponíveis no app da DressX.

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