Ao pesquisar sobre as proteínas da seda, a startup americana Bolt Threads se tornou vanguardista na elaboração de um tecido pra lá de inovador. Eles desenvolveram uma seda produzida em laboratório inspirada no mesmo material biológico feito pelas aranhas. E foi aprovado por ninguém menos que a estilista britânica Stella McCartney, conhecida por não utilizar nenhum tipo de produto animal em suas coleções e de promover uma produção ética.
A partir da bioengenharia, a startup criou um material apelidado de Microsilk. Este método utiliza leveduras geneticamente modificadas e fermentadas em água, sais e açúcares, para então formar as proteínas que serão transformadas em fibras têxteis. Seu processamento é transparente e pode ser considerado mais limpo, pois sua produção absorve o CO2 da atmosfera durante a fase de crescimento e replantação do milho, que é de onde eles retiram os açúcares. A maneira de realizar a fermentação é também semelhante à técnica que produz medicamentos desde os anos 80, como a insulina, ou até mesmo na fabricação de queijo e cerveja. Além disso, todo o trabalho é realizado nos EUA, idealizado de forma a reduzir o impacto social, ao gerar novos empregos, e também o impacto ambiental, com menores efeitos negativos provocados pelo transporte e importação.
Recentemente, a parceria com McCartney rendeu frutos. Um vestido desenhado pela estilista e fabricado diretamente pela Bolt Threads foi selecionado para fazer parte da exposição Is Fashion Modern? no MoMA, em Nova York. Ainda dá tempo de conferir, pois a exibição vai até janeiro de 2018.
O Microsilk ainda não está disponível em larga escala, o que deve mudar em breve. A meta atual da startup é permitir que seu produto possa ser produzido em larga escala e, para isso, testes estão sendo executados a fim de garantir durabilidade e uma fácil manutenção. A ideia é de que isso aconteça ainda no próximo ano.
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O Microsilk ainda não está disponível em larga escala, o que deve mudar em breve. A meta atual da startup é permitir que seu produto possa ser produzido em larga escala e, para isso, testes estão sendo executados a fim de garantir durabilidade e uma fácil manutenção. A ideia é de que isso aconteça ainda no próximo ano.
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