“Não é competição, é coopetição”, define presidente Câmara Indústria Têxtil da Fiesc

CEO de uma das maiores empresas têxteis do Brasil conversou com exclusividade a esta coluna sobre condomínio industrial no país do setor e que fica no Norte Catarinense.

Na semana em que o anúncio da implantação do primeiro condomínio in..., o CEO da Marisol e presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil, Confecção, Couro e Calçados da Fiesc, Giuliano Donini, conversou por telefone sobre essa iniciativa.

O condomínio será um ecossistema formado por um cluster têxtil com a finalidade de fortalecer empresas do segmento. Para isso, reunirá em seu espaço físico especialidades e diferenciais para trabalhar na colaboração e ao mesmo tempo na competição dos condominiados.

Presidente da Câmara de Indústria Têxtil da Fiesc projeta investimento inovador com olhar para 2030 no setor. – Foto: DivulgaçãoPresidente da Câmara de Indústria Têxtil da Fiesc projeta investimento inovador com olhar para 2030 no setor. – Foto: Divulgação

Para entender um pouco mais da importância dessa iniciativa é olharmos para os números. Santa Catarina é hoje o principal produtor de roupas do país, com 26% do mercado, sendo o estado de São Paulo o segundo colocado com 22%. Com o condomínio, o olhar é para números mais expressivos para os próximos anos.

Giuliano Donini conversou por telefone sobre o tema e ainda o mercado têxtil catarinense, com apoio da Fiesc dos últimos anos. Desde 1989 ele ocupa cargo executivo na empresa Marisol e em 2021 assumiu a presidência da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Têxtil da Fiesc.

A primeira pergunta é, não é estranho colocar competição de um mesmo setor, num mesmo espaço?

“A palavra não é competição, mas sim coopetição. Um neologismo que na prática significa um conceito de união”, explicou Donini. Nenhum empresa deverá diminuir, mas sim potencializar o mercado que é promissor em nosso estado.

Papel da Fiesc

Nos últimos anos, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina passou a olhar com valorização para o setor têxtil. “É o maior empregador no estado e o segundo maior arrecadador de impostos. Além disso, cursos de capacitação, parcerias com o Senai que dão protagonismo para mais empregos, ou seja, a Fiesc acredita no têxtil catarinense”.

Moda durante e pós pandemia

O comportamento do consumidor acelerou uma tendência que para o Giuliano só consolida agora. “É mais conforto e mais informal. Quem compra vai em busca de saúde e bem-estar. O que era roupa chique, será chique depois? “. Um exemplo em que ele cita são as crianças: até 2019, a rotina social e escolar era quase que ininterrupta. Aos poucos, com a retomada, o perfil agora é quando e quanto usar o que se tem no guarda-roupa.

O mercado não diminui em vendas, mas sim em funcionalidade na procura. Os códigos podem mudar, mas para o CEO da empresa jaraguaense é como tornar maior. Com maior integração, numa evolução natural para ele em visitas a diversas cidades catarinense como representante da Fiesc.

Condomínio segmento têxtil

É aí que entra a implantação do condomínio. “Não é mais ganhar de você, mas ganhar com você”, resume Donini. Um exemplo dado por ele são os primeiros inquilinos que atuam na etapa de produção e malharia. Junto a Marisol, a produção deve somar com as atuais 300 toneladas/mês da empresa.

Ainda sobre o condomínio, Giuliano destaca o investimento do condomínio na captação e tratamento de água. Produção é possível para até 1200/toneladas por mês de produção.

A capacidade produtiva do condomínio é suficiente para permitir que a produção têxtil alcance cerca de 1,2 mil toneladas/mês. – Foto: DivulgaçãoA capacidade produtiva do condomínio é suficiente para permitir que a produção têxtil alcance cerca de 1,2 mil toneladas/mês. – Foto: Divulgação

Para um pequeno empreendedor, pode significar até 20% de redução de custos. Para finalizar a conversa, mais um novo termo que abriu esse bate papo. O CEO fala do cluster, que nada mais é a junção, o junta o seu resultado com o resultado da outra empresa. Nisso, Giuliano tem a melhor das expectativas.

Ainda sobre o condomínio, Giuliano destaca o investimento do condomínio na captação e tratamento de água. Produção é possível para até 1200/toneladas por mês de produção.

A capacidade produtiva do condomínio é suficiente para permitir que a produção têxtil alcance cerca de 1,2 mil toneladas/mês. – Foto: DivulgaçãoA capacidade produtiva do condomínio é suficiente para permitir que a produção têxtil alcance cerca de 1,2 mil toneladas/mês. – Foto: Divulgação

Para um pequeno empreendedor, pode significar até 20% de redução de custos. Para finalizar a conversa, mais um novo termo que abriu esse bate papo. O CEO fala do cluster, que nada mais é a junção, o junta o seu resultado com o resultado da outra empresa. Nisso, Giuliano tem a melhor das expectativas.

SABRINA AGUIAR

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