Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Uma decisão de um tribunal americano pretende limitar a exposição pública a nanoprata antimicrobiana usada em vestuário e outros têxteis. Num processo que foi seguido de perto como um teste para o crescente uso de nanotecnologia em produtos de consumo, o tribunal decidiu que a Agência de Proteção Ambiental (EPA na sigla original) dos EUA aprovou inapropriadamente a utilização de nanoprata por um produtor de têxteis americano e enviou a aprovação de novo para a EPA para reavaliação. «A decisão do tribunal coloca-nos um passo mais perto de retirar a nanoprata dos têxteis», considera Mae Wu, advogada do Programa de Saúde do Conselho de Defesa dos Recursos Naturais. «Em primeiro lugar, a EPA não devia ter aprovado a nanoprata. Esta é apenas uma de uma longa linha de decisões da agência que está a tratar as pessoas e o ambiente como cobaias e laboratórios para estes pesticidas não testados», acrescenta. O Conselho de Defesa dos Recursos Naturais processou a EPA no início de 2012 para limitar a utilização de nanoprata devido a receios com a saúde pública. A prata, um antimicrobiano conhecido, é altamente tóxico e mata bactérias tanto perigosas como aquelas que beneficiam os organismos. A nanoprata é feita a partir de prata e é anunciada como um antimicrobiano ainda mais eficaz. A sua utilização em tecidos, recipientes para produtos alimentares, secadores de cabelo e outros produtos continua a crescer, apesar dos efeitos potencialmente perigosos para a saúde, segundo o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais.

http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/42940/xmview/...

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