Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Nem tudo são más notícias no que respeita à China. A Nike superou as expectativas este trimestre, provando que o gigante asiático tem ainda muito a oferecer às marcas ocidentais.

 

 

 

As vendas da Nike aumentaram 5% no primeiro trimestre, superando as expectativas anteriormente divulgadas, em resultado da boa prestação dos seus negócios em território chinês. As vendas de produtos de margem superior e a trajetória implacável do seu segmento de athleisure, que combina os conceitos de atletismo e lazer, foram destacados pela empresa na sua mais recente análise.

As ações da marca subiram 7,8%, com os ganhos e a receita a superarem as expectativas dos analistas. A Goldman Sachs descreveu esta tendência como uma «explosão». Em acréscimo, as encomendas futuras cresceram também significativamente.

As encomendas mundiais para o atual período de setembro a janeiro subiram 9%, em comparação anual. Ainda que inferior ao aumento de 11% relatado pela Nike no ano anterior, este resultado é consideravelmente superior ao crescimento de 2% registado no último trimestre.

Excluindo as flutuações cambiais, as encomendas futuras subiram 17% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando o crescimento de 13% assinalado no último trimestre. As encomendas futuras também aumentaram 22% na China, ou 27% em moeda neutra.

O lucro aumentou 23% no trimestre inaugural, fixando-se em 1,18 mil milhões de dólares, ou 1,34 dólar por ação, face aos 962 milhões de dólares e 1,09 dólares por ação reportados no ano anterior. Os analistas antecipavam um resultado de 1,19 dólares por ação. A sua taxa de imposto efetiva no primeiro trimestre foi de 18,4%, em comparação com 21,7% no período anterior.

Em geral, a receita subiu 5,4%, fixando-se em 8,41 mil milhões de dólares, superando a previsão de 8,22 mil milhões de dólares anunciada pelos analistas. As vendas da marca Nike cresceram 6,4%, somando 7,9 mil milhões de dólares, ou 15% em moeda neutra.

A receita da América do Norte, o maior mercado da Nike, aumenou 8%. As vendas da marca Nike cresceram 9%, excluindo impactos cambiais. As vendas de calçado, a maior fonte de receita da marca, subiram 9%.

Paralelamente, e excluindo impactos cambiais, as vendas da marca Nike aumentaram 14% na Europa Ocidental, 26% na Europa Central e 30% no território da China continental.

A margem bruta cresceu 47,5% face a 46,6%, em resultado de preços médios de venda mais elevados e crescimento continuado do segmento de negócio de venda direta ao consumidor.

No último período, a Nike reduziu também a despesa de marketing em 7,2%, para 832 milhões de dólares, exacerbada no ano passado por campanhas promocionais alusivas ao Campeonato do Mundo de Futebol.

«O ano fiscal de 2016 teve um ótimo início», revelou o CEO da marca, Mark Parker. «O nosso ritmo incessante de crescimento é impulsionado pela estratégia comprovada de posicionar o consumidor em primeiro lugar, investir na inovação de tudo o que fazemos e alavancar o valioso portfólio. Estamos bem posicionados para continuar a gerar crescimento de longo prazo, de forma sustentável e rentável».

Andy Campion, diretor financeiro da empresa, acrescentou que «apesar de estarmos muito conscientes da volatilidade macroeconómica da China, a marca nunca esteve tão forte e o mercado nunca foi tão saudável».


FONTEWGSN

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