Nike fatura 1,45 mil milhões de dólares no seu primeiro trimestre fiscal, menos 1%, e aumenta vendas em 2%

[Romildo de Paula Leite]

A gigante norte-americana de vestuário e equipamento desportivo Nike registou um lucro líquido de 1,45 mil milhões de dólares (1,37 mil milhões de euros) no seu primeiro trimestre fiscal, encerrado a 31 de agosto, o que equivale a uma diminuição de 1% face ao mesmo período do exercício anterior, de acordo com a empresa.

A faturação do grupo cresceu 2% entre junho e agosto, para 12,94 mil milhões de dólares (12,25 mil milhões de euros) impulsionada pelo crescimento das vendas na região EMEA (+8%), China (+5%) e Ásia-Pacífico e América Latina (+2%). Em contrapartida, o volume de negócios da Nike na América do Norte diminuiu 2%, para 5,42 mil milhões de dólares (5,13 mil milhões de euros).
 
Do rendimento total do grupo, 12,35 mil milhões de dólares (11,69 mil milhões de euros) provieram das vendas da marca Nike, mais 3% do que no primeiro trimestre fiscal de 2022, enquanto a marca Converse faturou 588 milhões de dólares (556,5 milhões de euros), menos 9%, devido à queda das vendas na América do Norte.

Por segmentos de negócio, as vendas de calçado desportivo da marca Nike cresceram 4%, para 8,42 mil milhões de dólares (7,97 mil milhões de euros), enquanto as receitas provenientes da venda de vestuário ascenderam a 3,39 mil milhões de dólares (3,21 mil milhões de euros), menos 1%. Por seu lado, as vendas de equipamento desportivo da Nike atingiram 531 milhões de dólares (502,5 milhões de euros), mais 9%.
 
Os inventários da Nike no seu primeiro trimestre fiscal totalizaram 8,7 mil milhões de dólares (8,23 mil milhões de euros), menos 10% do que no ano anterior, devido, segundo a empresa, à diminuição de unidades, "parcialmente compensada pelo mix de produtos e pelo aumento dos custos de insumos".
 
A margem bruta da Nike diminuiu 10 pontos, para 44,2%, como resultado do aumento dos custos dos produtos e das variações desfavoráveis nas taxas de câmbio líquidas, segundo a empresa desportiva.
 
No seu primeiro trimestre fiscal, a Nike devolveu aproximadamente 1,7 mil milhões de dólares (1,61 mil milhões de euros) aos acionistas, incluindo dividendos no valor de 524 milhões de dólares (496 milhões de euros), mais 9% do que no ano anterior.
 
"O primeiro trimestre foi uma prova do que a Nike pode oferecer quando conecta uma grande inovação, uma ótima narrativa e grandes experiências de mercado com os consumidores”, sublinhou o presidente e CEO da empresa, John Donahoe. “Olhando para o futuro, estamos focados em expandir esses sucessos com maior consistência e velocidade à medida que continuamos a integrar e racionalizar o nosso negócio."

Apesar dos resultados trimestrais da Nike terem sido inferiores ao esperado pelos analistas de Wall Street, as ações da gigante do vestuário e equipamento desportivo fecharam na quinta-feira com uma valorização de 0,23%, para 89,63 dólares por ação (84,82 euros).

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