Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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NOTA: Abit - Aumento do IOF contraria esforços de reindustrialização e fomento econômico

Abit – Nota à imprensa.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) considera positivo o bloqueio de R$ 31,3 bilhões no orçamento da União, pois a medida sinaliza um comprometimento com as metas de reduzir o desequilíbrio fiscal. No entanto, a entidade manifesta preocupação com o simultâneo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado pelo governo federal, que entra em vigor nesta sexta-feira (23/05), com expectativa de arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões anuais a partir de 2026.
O IOF é, por natureza, um imposto regulatório, não arrecadatório. Seu uso como instrumento de reforço fiscal compromete diretamente o custo do crédito, especialmente para investimentos produtivos. Em um país que já investe abaixo do necessário – cerca de 17% do PIB, quando o ideal seria entre 22% e 24% –, a elevação desse tributo representa um obstáculo adicional ao crescimento sustentável da economia.
A medida penaliza o financiamento da atividade produtiva, desestimula a geração de empregos e contraria os esforços de reindustrialização e crescimento econômico mais robusto. Em vez de ampliar o peso da carga tributária sobre quem produz, o Brasil precisa de um ambiente de negócios mais favorável ao investimento e à inovação.
A Abit reforça seu compromisso com o diálogo e espera que o governo reavalie a medida, em nome do equilíbrio entre responsabilidade fiscal e o estímulo ao crescimento.
 
Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit)

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