Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Nova lista de importados com barreiras tarifárias deverá incluir tecidos e autopeças

Apesar da briga com EUA, país mantém  barreiras tarifárias

 

Nova lista de importados deverá incluir tecidos e  autopeças

Apesar da polêmica em torno da lista de cem produtos que tiveram  as alíquotas de importação aumentadas em até 25%, o governo se prepara para  abrir consulta pública, no início do mês que vem, para montar uma nova relação  com mais cem itens que terão o imposto elevado. Um prazo de 30 dias será dado  aos empresários brasileiros para apresentar seus pleitos e a expectativa é que a  medida entre em vigor ainda este ano ou, no máximo, no início de 2013.

Na semana passada, os Estados Unidos pediram publicamente que as autoridades  brasileiras revejam as mudanças tarifárias. Químicos, autopeças, tecidos em  geral, eletroeletrônicos, eletrodomésticos e bens de capital são candidatos à  nova lista. Técnicos envolvidos no assunto disseram que a tendência é que a  maior parte dos produtos seja de insumos.

Por outro lado, o governo não tem mais espaço para socorrer setores  fortemente atingidos pela concorrência dos importados, como calçados,  confecções, automóveis e móveis, já que as tarifas de importação já estão em  35%, patamar máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

 

Importação de máquinas mais barata

A primeira lista de cem produtos que tiveram as alíquotas de importação  elevadas saiu no início deste mês. A Camex aprovou o aumento para batatas,  siderúrgicos, químicos, pneus, móveis e petroquímicos. Os beneficiados não  poderão reajustar seus preços, aproveitando-se da proteção. Caso contrário, a  medida será revogada, avisou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O governo, por outro lado, facilita a entrada no país de bens de capital,  informática e telecomunicações. Ontem, a Câmara de Comércio Exterior (Camex)  autorizou a redução do Imposto de Importação para 2% de 350 itens.

O corte se insere no regime de ex-tarifários, usado para bens não fabricados  no Mercosul. O estoque de máquinas e equipamentos com alíquotas reduzidas este  ano soma 2.134 itens, volume que já se aproxima do total de 2.487 produtos  registrados em 2011.

Os principais setores atendidos são de mineração, siderúrgico, papel e  celulose, petroquímico e petróleo. Entre os países destacam-se Alemanha  (25,89%), Estados Unidos (23,21%), Itália (14,49%) e França (6,63%). O regime de  ex-tarifários é um mecanismo de estímulo ao investimento  produtivo.

FONTE:  http://oglobo.globo.com/economia/apesar-da-briga-com-eua-pais-mante...

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Jornal de Santa Catarina - 25/09/2012 no 12685 - "Moacir Pereira"

 

MAIS IMPOSTO

Decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) vai provocar aumento nos produtos têxteis. É o que prevê o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Ulrich Kuhn, ao criticar o aumento da alíquota do imposto de importação de 18% para 25% sobre o fio de viscose, produzido no Brasil por apenas um fabricante. O problema é que a produção nacional atende apenas 20% da demanda das malharias.

 

Quanto ao fio já aumentou!! lamentável...

 

Tem que aumentar o imposto de produtos de confecções também,um exemplo é o TRICOT que sofre um ataque enorme da China,temos no pais máquinas de ultima tecnologia que custam uma fortuna paradas por motivo dos importados,as malharia estão fechando uma a uma e o desemprego acompanhando.Será que alguêm vai olhar por nós??????????????

SOCORRO!!!!!!!!!!

 

MAIS UMA VEZ QUEM PERDE SOMOS NÓS.

CLENIR

Felipe Bittencourt disse:

Jornal de Santa Catarina - 25/09/2012 no 12685 - "Moacir Pereira"

 

MAIS IMPOSTO

Decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) vai provocar aumento nos produtos têxteis. É o que prevê o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Ulrich Kuhn, ao criticar o aumento da alíquota do imposto de importação de 18% para 25% sobre o fio de viscose, produzido no Brasil por apenas um fabricante. O problema é que a produção nacional atende apenas 20% da demanda das malharias.

 

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