Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

A Natural Cotton Color estará presente na edição 2012 da feira.

A feira Who’s Next Prêt à Porter acontecerá entre os dias 30 de junho à 03 de junho, em Paris, na ponte de Versalhes. Com apoio de profissionais de moda do mundo todo, a data do evento foi alterada para coincidir com a alta temporada, onde o número de estrangeiros aumenta, saltando para 50% a mais de presentes na feira. As novidades desse ano estão nas alterações feitas para facilitar o deslocamento dos compradores entre as 900 marcas que estão confirmadas.

O Brasil não fica de fora disso e marcará sua presença com a Natural Cotton Color, que levará sua coleção 2013 e mais algumas novidades, como uma linha de alto verão, em cores fortes, como amarelo e laranja, em apliques de organza e seda pura tingida naturalmente com açafrão e urucum. Mostrando a elegância de sua coleção, a Natural Cotton também levará outro conceito que está na moda, a sustentabilidade, pois todas as suas peças são feitas com algodão colorido, que já nascer com cor, economizando 70% de água que seriam gastos no tingimento químico, além de evitar que acabe indo substâncias tóxicas para os rios.

O conceito de elegância sustentável está na moda e a Natural Cotton Color é o exemplo disso, uma empresa nordestina que fixou seu lugar no mercado e hoje marca presença nos maiores eventos de moda do mundo

Fonte:|http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=207728

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O algodao colorido é há mutos anos divulgado e difundido através de nossos Congessos Têxteis, mas, muito pouco utilizado por nossas industrias têxteis em crise permanente. Parece que os dirigntes de nossas fábricas têm uma venda nos olhos e no cérebro e não enxergam essa fibras inovadoras e especiais, como capazes de aumentar o valor agregado de seus produtos e sair da crise, enfrentando os chineses, colocando novos produtos no mercado interno e externo. Compram novas máquinas avançadas tecnologicmente, mas fabricando os mesmos produtos e comodittes de sempre. Temos soluções, novos artigos e trabalhos a apresentar sobre o assunto... "COOPETÊXTIL" !

Caro Sr. Luiz a coisa não é tão simples assim, nós da Triumph têxtil fabricamos estes fios orgânicos coloridos há muitos anos, mas além do preço da fibra inviabilizar parte das vendas a cultura deste tipo de algodão ainda é bastante tímida, o que mantem os preços altos e inviabiliza a produção em escala, ou seja, um circulo vicioso... Além disso, tudo a procura destes artigos ainda é bastante tímida, pelo preço e falta de investimento tanto na área técnica para o desenvolvimento destas fibras com qualidade melhor quanto das indústrias, ai sim acho perfeita suas explanações, pois necessitamos de bastante desenvolvimento ainda no quesito qualidade para que estas fibras tenham melhor desempenho industrial.

Meu caro Fábio,

Eu vivo na região e conheço produtores que vendem seu algodão colorido a R$ 4,00/kg e esse preço não é alto, considerando que conheço também especulador tercerizador (que não tem fiação) que compra esse algodão por esse preço e vende o Kg do fio 16  e 20 de R$ 16,00  a R$ 20,00/Kg. Aqui tem até rede artezanal fabricada com algodão colorido vendida a R$ 120,00 no sertão Paraibano. É uma cultura pequena e preços absurdos pela exploração do pequeno produtor que não é incentivado. É explorado e pouco assistido financeiramente pelos programas de agentes financeiros do Governo que só financia os grandes grupos que pagam suas eleições em troca desses favores. Vide demissão do Presidente do BNB e seus Chefes de Gabinetes, que foram demitidos por pressão da mídia ou ter desagradado algum politico Cearense quem é que manda naquele Banco. O algodão e nossa tecnologia do CNPA - Embrapa, que desenvolve e orienta as técnicas de plantação, colheita e beneficiamento, nos temos, e devemos nos orgulhar dos profissionais daqueles orgãos de Campina Grande. Tecnologia têxtil de fiação ? Para obtermos qualidade e fabricarmos excelentes produtos também temos ! Nos falta talvez : garra,  comprometimento e excelência comercial para desenvolver os nichos de mercados existentes , tanto interno como externo.  CLARO QUE TEMOS DE VIABILIZARMOS JUNTO COM Os PRODUTORES, AS SUAS NECESSIDADES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS PARA TODOS GANHAREM E NÃO APENAS ALGUNS ATRAVESSADORES, COMO ACONTECEM COM AS NOSSAS COMODITEES DE UM MODO GERAL. (FIO INCLUSIVE).

De qualquer forma o algodão colorido (e outras fibras vegetais ainda desconhecidas por nos brasileiros), podem ser produzidas em larga escala, mas dentro de um limite que o mercado é quem vai determinar. Nunca na escala do algodão tradicional e outras fibras sintéticas e artificiais. Continuo a afirmar que posso ajudar. Tenho 46 anos trabalhando nesse mercado  da cadeia têxtil. Desses, 41 aqui na região de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte. Já ouviram falar em KENAF , essa fibra existe há 1600 anos A.C e nos não a conhecemos,  nem exploramos a mesma e vivemos falando em CRISE !

Caros  Fabio Germiniani e Luiz Barbosa Lima,

Em dezembro do ano passado montamos o Comitê Gestor do Arranjo Produtivo Local de Algodão Colorido da Paraíba (por enquanto participam confeccionistas, comerciantes, industriais, uma empresa de desenvolvimento do Governo do Estado - CINEP, a Embrapa Algodão, o SENAI, o SEBRAE, os bancos oficiais BNB e BB - o BRADESCO será convidado, porque já está ajudando -, o MAPA, a ABIT, a APEX e o programa TEXBRASIL,  e ainda aguardamos a presença de secretarias do Governo do Estado e os sindicatos de agricultores familiares, ou suas associações/cooperativas, com o objetivo de discutir e encontrar soluções para as dificuldades que vocês apontaram aqui. Mas os gargalos para fazer essa tecnologia - lançada pela Embrapa Algodão em 2002 - deslanchar no mercado de produtos têxteis parecem ser maiores do que imaginamos no início. Porisso o Comitê Gestor e interessados na problemática do algodão colorido como vocês são importantíssimos na busca daquelas soluções.

Se vocês pudessem vir participar de reuniões desse Comitê Gestor, certamente, contribuiriam muito com vossas experiências acumuladas. Vi que apontaram o quesito "qualidade, para que estas fibras tenham melhor desempenho industrial"; o "preço da fibra, que inviabiliza parte das vendas";  a timidez dos plantios deste tipo de algodão, o que "mantém os preços altos e inviabiliza a produção em escala"; o que me levou a concordar e admitir o que foi chamado de "um circulo vicioso". Concordo também que "a procura mercadológica destes artigos ainda é bastante tímida", mas precisamos confirmar se as causas são apenas "o preço e a falta de investimento, tanto na área técnica para o desenvolvimento destas fibras com qualidade melhor quanto das indústrias". É muito provável que seja assim mesmo, mas tem outros fatores, de ordem político-organizativa da cadeia produtiva paraibana, que estamos verificando no cotidiano do mercado. Aproveito para informar que a Embrapa Algodão continua investindo na obtenção de novas cores e tonalidades, e os confeccionistas que participam do Comitê Gestor já alertaram para a necessidade de desenvolvermos melhor a qualidade (resistência e comprimento das fibras), o que rebaterá num melhor desempenho industrial posterior.

Abraços, de

Gilvan Ramos

P.S.: Visitem-nos em www.cnpa.embrapa.br

 

Concordo com tudo que foi dito, acompanho este projeto desde o seu início, participo da Coopnatural em Campina Grande, poucas pessoas podem falar com autoridade e propriedade sobre o assunto pois são conhecedores desde o seu início. Srª Maysa Gadelha - presidente da Coopnatural e o prof Napoleão Esberard da Embrapa Campina Grande, e Prof Eleucio também da Embrapa Campina na época do início das pesquisas, com todo respeito aos demais que assumiram a paternidade do projeto.

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