Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

 

No artigo passado, vimos que muitas indústrias para se livrarem dos custos, promoveram um plano de demissão “voluntária”. (como as estatais na época da privatização)
Queriam se livrar do que achavam ser o maior peso nas suas contas:
-os salários, os encargos trabalhistas e alguns poucos benefícios.
Alem disto pensaram em se livrar também da baixa eficiência obtida com equipamentos e técnicas obsoletas.
As indústrias fizeram a proposta de um acordo com os empregados:
- liberação do FGTS (01),
- parte da indenização com equipamentos usados e outra parte em dinheiro dividido em parcelas,
-Fornecer roupa cortada com todos os aviamentos para serem confeccionadas por um bom preço de mão de obra.

         Os trabalhadores “que se garantiam” toparam.

Era a oportunidade de se livrarem das dificuldades pelas quais estavam atravessando, inclusive com atrasos em seus salários.
As facções no inicio do “boom” ganharam dinheiro, porque os trabalhadores que lá estavam, tinham habilidade, experiência e eficiência.
“Não tinha tempo ruim”. Encaravam o trabalho como um “prato de comida”
Queriam produzir o máximo para ganhar um bom dinheiro e ter uma vida digna.
E tudo correu bem por um bom tempo! 

                                               O tempo passou!

Os trabalhadores envelheceram, ficaram cansados, não conseguiam produzir mais a mesma quantidade que antes.
Os que entravam para trabalhar em seus lugares, não tinham nenhum treinamento, e desta forma não conseguiam ter a mesma produtividade e qualidade nas operações.
As máquinas ficaram obsoletas, sem peças de reposição e não tinham mais a mesma capacidade produtiva.
Com pessoal sem treinamento e as máquinas ruins, a qualidade do produto foi ficando ruim também.
As "marcas" em seu controle de qualidade reprovavam as roupas e começavam a devolver mercadorias para as indústrias.
As indústrias que por sua vez já não tinham máquinas devolviam para as facções consertar.
As facções tentavam consertar o que muitas vezes já não tinha mais conserto.
No inicio quando o mercado das marcas não tinha concorrência, quem pagava o prejuízo como sempre era o consumidor com preços finais aviltantes.
Mas o tempo passou para isto também, e os importados chegaram e as "marcas" tiveram que frear seus preços.

                  O Atual Panorama nas Facções.

-Os Gestores das facções são sucessores de seus pais, mas não tem experiência com produção.
-As operadoras aprenderam na “marra” as operações sem qualquer tipo de treinamento. A produtividade e a qualidade são muito baixas.
-As máquinas que iniciaram o negócio ficaram ultrapassadas. Poucas foram as facções que investiram em equipamento moderno.
-Os mecânicos que tratavam das maquinas antigas, também envelheceram e não se atualizaram nas máquinas novas com eletrônica.
-Os mecânicos mais novos que trabalham nas máquinas modernas, não conseguem trabalhar nas antigas, pois estão muito engatilhadas.
Sendo assim temos dois tipos de mecânicos para atender as facções. 

                                              O cenário atual!



Atualmente as grandes "marcas" querem comprar no mercado interno um produto com a qualidade e preço similar ao importado.
As indústrias recebem propostas de fornecimento, mas muitas vezes não conseguem chegar ao preço que as "marcas" querem pagar.
Quando conseguem chegar ao preço, esbarram na dificuldade de conseguir a qualidade no produto dentro do prazo de entrega que as indústrias precisam.

As facções não têm mais a mesma capacidade de produção.
Para piorar o cenário, nossa moeda está valorizada diante do dólar o que favorece o importado!


Ou seja,está difícil fazer negócio. 

                               Está colocado em discussão!

O que devemos fazer para mudar o rumo desta história?

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Sr Gustavo, boa tarde.Fazendo um comentário da referida postagem em que concordo piamente no que diz respeito a problema de costura.Porém tenho visto nestes meus doze anos de atividade na indústria têxtil,ainda mais agora com a tal da fast faashion uma grande variedade de modelos.Que na minha opinião se carecteriza moda com inúmeros modeços e pouca quantidades,não achas?No que diz respeito a tema o atual cenário das facções vai muito além do que o Sr imagina acreditar.Digo isso com conhecedor de causa e com estudo que fiz para endossar o que penso sobre o assunto em questão.O que tenho enconttado pelas minhas andanças,é muito pessoas muito boas em costura que ajuda, mas não resolve,Sr Gustavo oq mue tenho visto e comprovei com a minha pesquisa de campo é que falta gestão por parte destas facções.O Sr sabe mais do que nínguém,porque já compartilhamos trabalhos juntos.É a empresa normalmente está doente na sua área industrial em dois possíveis lugarex PPCP e Produção.Existe erros primários nestes dois processos da fábrica que faz nos chorar.Mas mesmo assim existe um verdadeira prostiuição nesta parceria por parte do contratante e contrato que pude perceber e comprovar com aminha referida pesquisa.Agora em se tratando de gestão existe e muito profissionais obsoletos para gerir também estas facções e nas consultorias que são dadas para estas empresas mais fortemente aqui no Rio,empreas de grife.Outro dia em presenciei o profissional formado também,por coicidência da primeira do antigo ETIQT dando consultoria de pacote.achei isto uma vergonha para a nossa classe.Uma coisa crucial e básica e diversos consulrores que militam em confecção e aqui no Rio é não saber o ponto de equilíbrio das emprasas.Costumo dizer que tempo de profissão,não é sinônimo de experiência,há algum tempo atrás abodei emm meu Blog que fala de confecção e moda um artigo sobre tempo de profissão x experiência,aonde também tenho o prazer de colocar diversas matérias do Testili Industry.Se não não encontarvamos consultores obsoletos e totalemnte desatualizados com novas tecnologias,ferramentas de gestão e novos meios de se produzir,iguais há muitos que se formaram a trinta anos.

 

Nos próximos artigos procurarei colocar sites que podem também nos ajudar para ter acessos este mundo da Confecção,contribuinco com o do já citado Sr Gustavo Pereira dos Santos

 

Fiquem tosos em paz,Luiz Roberto

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